Adeus e até logo! Criei um novo blog


Eu sei que já faz um tempo considerável que eu não apareço por aqui, mas vim dizer que mudei de blog. Resolvi me juntar com a minha irmã e nos dedicarmos a um blog juntas. Um novo blog praticamente com a mesma premissa desse; falar sobre livros, filmes, séries, animes, doramas e tudo que nós gostamos.
Espero que vocês me apoiem nessa empreitada haha
Nem sei se ainda tenho algum leitor, mas não custa nada avisar, né?
Deixo aqui um link do novo blog, SONAMBULISMOLITERARIO
Agradeço a todos que comentaram aqui e me apoiaram.

Maioridade penal (contra ou a favor?)

É sabido que as coisas aqui no Brasil não funcionam como deveriam. E de uns tempos para cá, me pego pensando em todo esse 'auê' criado em torno dos que são contra ou a favor da redução da maioridade penal. Antes de escutar os dois lados, eu era a favor. Crime é crime. Não adianta tentar justificar que o adolescente não sabe o que está fazendo, pois ele sabe sim. Sem uma avaliação do criminoso, não podemos saber se ele matou devido a uma série de fatores culturais e sociais ou se ele é um psicopata. Psicopatas não tem cura, vale ressaltar. Psicopatas também não deveriam ir para os presídios lotados e sem condições que nós temos no país, cumprir alguns anos de detenção e depois ser solto. Psicopatas não mudam. Cumprem sua pena e voltam a matar depois de um tempo. E os criminosos 'normais'? Provavelmente pouquíssimos, após serem soltos, tentam ter uma vida digna. A maioria aprende mais ainda sobre criminalidade nos presídios. 

Não é que eu seja contra a maioridade penal, depois de repensar alguns aspectos. Mas eu acho que antes de tomar qualquer decisão a respeito dessa redução, há uma porção de coisas a se pensar, a mudar. Os presídios cada vez mais lotados, sem condições dignas de alojar seres humanos (não importando qual crime foi cometido, se não podemos tratar mal nem um animal, então também devemos respeito aos criminosos), a inexistência de programas para reeducar e re-inserir essas pessoas na sociedade (programas desse tipo podem até existir no papel, mas não funcionam na prática). São tantos detalhes, que até dá um nó na nossa cabeça.

Antes de pensar em como o sistema nas cadeias devem funcionar, temos que pensar e mudar a base da realidade da maioria. A educação teria que ser a primeira coisa a entrar nos trilhos. Educação de qualidade, salários dignos aos professores. A mudança seria lenta, pois a realidade social em que muitas crianças estão inseridas são desmotivantes. Mas a partir do momento em que as escolas públicas se tornarem de qualidade, com o decorrer dos anos, começaríamos a ver alguma mudança significativa. Menos bandidos nas ruas, menos bandidos na política. Mais profissionais qualificados, menos pobreza, mais empregos, moradias e qualidade de vida. E talvez assim, daqui há muitos anos (pois uma mudança desse tipo é bem lenta), uma maioridade penal reduzida fosse justificável, pois não se teria mais como defender os menores com a justificativa da sua classe miserável, da sua educação precária. Quem sabe... É um pensamento um tanto utópico da minha parte, mas não é um sonho impossível. 


Meus incentivos

Durante boa parte da minha vida (21 anos, sou novinha ainda) não me considerei uma leitora assídua. Ainda que eu lesse mais do que meus amigos e colegas. Nem sempre gostei de ler. Uma das minhas tias gostava de ler livros para os sobrinhos, mas não foi ela quem me incentivou a criar esse hábito de leitura. O colégio que eu estudei por mais tempo, tinha um projeto chamado "viajando na leitura" (ou algo do gênero). Funcionava da seguinte forma, toda sala (do primeiro ano do ensino fundamental I até o nono ano do ensino fundamental II) tinha um armário onde vários livros ficavam guardados e todo mês, nós tínhamos que escolher um para ler e responder algumas questões em um livro feito pelo colégio. Isso servia para provar que o aluno tinha lido e para ver o quanto ele tinha entendido do livro e coisas do gênero. Tinha uns livros chatos e outros muito legais! Eu entrei nesse colégio com 10 anos e foi com essa idade que conheci uma série de livrinhos que contava a história de 3 amigos, cujo nome era a Turma dos Tigres. Provavelmente, se eu fosse pegar para ler hoje, eu ia achar bem bestinho, mas na época, era o máximo! Os três amigos solucionavam casos de mistérios e muitas vezes, os livrinhos eram interativos e você tentava desvendar o mistério junto deles. Meu sonho é que, talvez um dia, eu tenha toda a coleção desses livrinhos. Posso dizer que foi com essa turminha que começou a nascer meu interesse por literatura policial/mistério/suspense. 

Outro caso que também ocorreu na minha infância e que, talvez, tenha sido no mesmo ano em que conheci a Turma dos Tigres, foi quando, em uma tarde entediante na casa da minha avó, eu fui dar uma olhada na estante de livros (cuja maioria eram dessa minha tia que gostava de ler) e achei um de capa dura, muito antigo, do Sir Arthur Conan Doyle. Não faço a menor ideia de qual o titulo do livro, só lembro de ter me deparado com o Watson descrevendo Sherlock Holmes sentado em uma poltrona fumando cachimbo. Do enredo em si, eu só lembro que me deu a impressão de ter muitos nomes de ruas, endereços, enfim. E eu gostei, vejam só. Amei a genialidade do Sherlock, mas não consegui concluir o livro. Ele desapareceu, na época eu era criança e demorava demais para ler, pois tinha coisas mais importantes a fazer, como; brincar. (brincar é extramemente importante no desenvolvimento infantil e sim, 10 anos ainda é criança).

Ainda aos 10 anos, tive a alegria de conhecer e ler, antes de todos os meus amigos, o primeiro livro da série Harry Potter. Nenhum dos meus amigos tinha sequer ouvido falar em Harry Potter quando eu comprei o primeiro livro, li e me apaixonei. Saí contando a todos os meus amigos o quão legal era, falei tão bem, que todos foram atrás de ler (e nenhum gostava de ler) e viciaram mais do que eu. Bem mais. Pois eu nunca passei da Pedra Filosofal. Comecei a ler A Câmara Secreta, mas a história ficou confusa demais na minha cabeça e eu desisti. Era informação demais e eu não conseguia captar. 


                                                                        (essa era a edição que eu tinha)
Retrocedendo um pouco, quando eu tinha 9 anos, ouvi falar pela primeira vez em uma garotinha chamada Anne Frank. A professora falou pouca coisa sobre ela na sala de aula, mas eu fiquei curiosa. Cheguei em casa e perguntei a minha mãe o que ela sabia sobre aquela garota, mas ela também não me disse muita coisa e eu queria saber mais! Pouco tempo depois, eu havia comprado o livro dela (Naquela época, foi muito difícil de encontrar) e começado a ler. Me avisaram que a leitura era pesada para a minha idade, mas li mesmo assim. Não cheguei a finalizar (embora tenha chegado perto), pois as pessoas tinham razão; não era leitura para uma menininha de 9 anos. Na época, eu era fã de Anne Frank e confesso que ainda me resta resquícios do fanatismo que eu sentia por ela, pois me sinto bem chata quando alguém fala sobre ela, como se a conhecesse melhor que eu, há mais tempo e fosse mais fã. Eu nutria um fascínio por aquela menina, que provavelmente nunca mais nutrirei por ninguém. Então, peço que evitem falar que amam o livro dela, que já leram ou que são fãs, pois isso mexe com   a parte mais ciumenta e possessiva que há em mim. 

Eu tinha 13 anos quando voltei a me encantar por um livro de novo. Morava em Portugal e precisava ler um livro para apresentar na sala com o intuito de fazer os meus colegas se interessarem por ele. Fui num sebo ou numa livrariazinha pequena, estreita e cheia de livros que ficava no centro da cidade onde eu morava. Nenhum livro me chamava a atenção, até que, quase desistindo, eu me deparo com um único exemplar cujo o título me salta os olhos: A profecia das pedras. Li a sinopse e amei. Até a capa eu achei linda. E se não me engano, em alguma parte do livro havia dizendo que a autora tinha 13 anos quando escreveu aquele pedaço de perfeição. Eu já estava encantada antes de lê-lo. Quando fui pagar, o carinha do caixa disse que era um bestseller. Até hoje eu não entendo como, pois nem lá em Portugal, nem aqui no Brasil, eu encontrei muitas pessoas que já o tenham lido. A grande maioria nunca nem ouviu falar. Mas o fato é que, o livro não me decepcionou em nada. Atualmente, se eu fosse relê-lo, provavelmente não ia achá-lo tão genial quanto na época, afinal, eu tinha 13 anos e ele foi escrito por uma menina de 13 anos, entendem o que eu quero dizer? O livro é excelente, perfeito, se você levar esses fatores em consideração. E foi graças a ele que eu comecei a procurar outros livros para ler, queria achar algo que se equiparasse a "A profecia das pedras", mas como eu sou muito exigente, eu acabei nunca achando. Até porque, o gênero fantasia nunca foi meu forte. Achei outros livros melhores, mais interessantes, mas que nunca conseguiram substituir aquelas horas de leitura prazerosa que tive. 

Aos 14 anos, regressei ao Brasil e voltei a estudar em outra sede da escola onde eu havia estudado dos 10 aos 12 anos e que tinha o projeto "viajando na leitura" que citei no inicio do post, lembram? Ao final de cada ano, o colégio sorteava os livros para os alunos da sala. Um dos livros que eu ganhei, foi muito bom! Um dia faço resenha sobre ele, pois nessa parte do meu relato, não é sobre um livro especifico que me impulsionou a ler que pretendo divagar. É sobre uma pessoa, um professor que serviu de incentivo e por conta dele, descobri que realmente eu gostava de ler. Ele era professor de literatura e eu o conheci na (antiga) oitava série (nono ano atual). Uma criatura peculiar, eu diria. Calmo, sempre sorrindo e transmitindo uma paz incrível. Um belo dia descobrimos que ele quis ser padre quando novo, mas desistiu. Depois disso fui capaz de entender a paz que emanava dele. Bom, esse professor sempre falava de autores e livros de um jeito que eu nunca vi igual. A empolgação e o amor que ele tinha ao falar do mundo literário era tanta que, ao longo dos 3 anos que ele foi meu professor, eu li e me apaixonei por livros que jamais sonhei em ler ou gostar. Descobri que a literatura pode ser fascinante. Aprendi a tirar algo de bom até dos livros mais chatos. 
Só não aprendi a gostar de Machado de Assis. 

E só pra finalizar, não me julguem, mas foi com Gossip Girl (os livros, tá?) que eu comecei a me tornar compradora de livros assídua. 15 anos, essa era a idade que eu tinha quando comprei o terceiro livro (eu não sabia que era uma série, ok? E na época, não estava na moda criarem histórias que não acabavam nunca, posso dizer que era praticamente só Harry Potter que tinha várias continuações) e me apaixonei. Quando me toquei que não tinha começado a ler na ordem, tratei logo de comprar os dois primeiros e devorar as páginas com os olhos. Tenho todos em não tão bom estado assim, pois na época fiz minhas amigas viciarem e tinha que emprestar para todas. E eu sei que provavelmente muitos devem achá-lo a cara da futilidade, mas eu enxergo mais do que isso. Os livros mostram as pessoas em seus lados mais sórdidos e humanos. A futilidade é uma realidade de tantos! Sejamos realistas, a classe baixa é capaz de morar em casa de papelão, mas tem uma televisão boa, celular bom, etc etc. Não quero generalizar, mas dizer que não é assim que a realidade é com muitos, é hipocrisia. Não é um livro de mocinhas e vilões, o que pra mim, já o torna melhor do que muitos livros por ai. Os personagens são bem mais trabalhados do que muitos. Você é capaz de descrever a Blair, a Serena, o Nate, o Dan, a Venessa e para isso, terá de usar adjetivos bons e ruins. Pois os personagens são bem humanos e falhos. Acho que já deu pra entender que eu defendo Gossip Girl até a morte, né? Mas se você viu o seriado na televisão e acha que os livros seguem o mesmo estilo, você vai cair feio do cavalo. Não leia caso tenha visto o seriado primeiro. Os livros vão te decepcionar, certeza. 

PS: Tirando as páginas que eu li na minha infância sobre Sherlock Holmes, nunca li nenhum livro sobre esse tão famoso personagem criado por Sir Arthur)

Prison Break (1ª temporada)

Breve resumo: A história gira em torno de um homem que foi sentenciado à morte por um crime que não teria cometido e de seu irmão que elabora um plano para tirá-lo da prisão antes que a sentença fosse executada.

Eu lembro que há uns 4 anos, praticamente toda a minha família estava viciada em Prison Break. Mas eu olhava assim, algumas partes, de relance e não via nada de mais. Não me chamava atenção. A sinopse da história parecia não ter nada a ver comigo, essa coisa de escapar de uma prisão, da primeira temporada ser toda dentro da prisão, simplesmente não me convencia. Sem contar que, olhando muito por cima, eu não via nenhum personagem bonito, tirando o principal e mesmo assim, ele não me chamou atenção o suficiente para ser um dos motivos para eu começar a assistir. 

Quatro anos depois, eu pensei "poxa, vou dar uma chance. Todo mundo fala tão bem de Prison Break, não custa nada eu começar a assistir". Pois é, acontece que eu viciei. Provavelmente ela entrará para o hall das minhas séries favoritas, ao lado de Friends, One Tree Hill e Supernatural. 

O personagem principal é o Michael. Pra mim, ele é apaixonante. Aqueles olhos azuis grandes e redondos, aquela voz e aquela inteligencia, me fizeram amá-lo. Sem contar que o amor dele pelo irmão, a determinação em tirá-lo da prisão, de certa forma, me lembra os irmãos Winchester, de Supernatural. Mas ele não é o único personagem que eu amo. Na verdade, talvez o Michael nem seja meu favorito, mas ele é genial e eu nunca tinha visto um personagem tão genial. Sou louca pelo Fernando Sucre. Acho que ele tem carisma e aquela voz e sotaque dele... Ai ai. Outro preferido meu, é o John Abruzzi. 

Prison Break é uma série que tem todos os elementos pra fazer você viciar. Um protagonista lindo. Um casal que você torce pra ficarem juntos. Episódios que prendem sua atenção do começo ao fim, terminando sempre em algum momento crítico que te obriga a querer assistir o próximo. Um enredo cheio de conspirações. E, eu diria que o mais importante, personagens cativantes. Personagens muito bem trabalhados. Como a história se passa dentro de uma prisão, é interessante pensar que nós telespectadores, nos apaixonamos por criminosos. Alguns, nós descobrimos no decorrer da história, que são boas pessoas, que foram presos por tentarem ser bons para os que amam. E isso é lindo! Nenhum personagem da história é totalmente bom ou totalmente mau. Até a mocinha, digamos assim, tem seu passado obscuro. Os personagens são complexos e falhos e por conta disso, por mais que você não queira, você vai se identificar com alguém. Você vai gostar de algum dos criminosos, não importando o quão horrível eles sejam. Minha irmã, por exemplo, ama o T-bag. E o T-bag é um pedófilo! Mas ela, por mais que pareça horrível e errado, enxerga algo de bom no personagem. Porque eu, mesmo condenando o T-bag por ele ser pedófilo, não posso negar, o cara cativa a gente com seu jeito e olhar de psicopata. E ele ainda me arranca umas risadas. Até o personagem que parecia mais humano ali dentro, o Charles Westmoreland, tem um passado de erros. Enfim, os personagens são diversos e todos tem suas particularidades. Eu tenho uma relação de amor e ódio com muitos deles! E isso resulta numa relação de amor com a série.

A primeira temporada é impossível não assistir com o coração na mão. Havia episódios em que eu queria chorar de tanta aflição. É perfeito. Perfeito! Não deixem de assistir, não façam como eu e fiquem inventando motivos para não assistir. Embora pareça um seriado muito masculino, voltado para um publico mais adulto e masculino, eu recomendo para todos! Se você for muito jovem, talvez fique chocada com alguns assuntos abordados, mas se você tiver a mente aberta, ótimo! Minha irmã tinha uns 13 anos ou menos quando começou a assistir e viciar, então, acho que vai muito de pessoa pra pessoa. Por isso, assistam!

Meu retorno + Meme das 11 coisas

Adivinhem quem reapareceu? EU! 
Pois é, ando meio sumida, ando assistindo doramas a passos de tartaruga e pra vocês terem uma noção, depois de Nice Guy, eu só assisti dois doramas e tô no terceiro. Sei lá quanto tempo faz que eu assisti Nice Guy, mas faz tempo, comparando ao tempo que eu demorava pra assistir doramas no incio... 

Meu sumiço e minha lentidão para assistir doramas se deve ao fato de que eu tenho preguiça. Ando com preguiça de assistir vários episódios de doramas um atrás do outro, como eu costumava fazer e ando com preguiça de dar as caras aqui no blog. Também ando com preguiça de escrever resenhas. Mas aos poucos, eu vou tentando retornar... A faculdade dificulta ainda mais minha presença e minha assiduidade com doramas. 

Um fato importantíssimo que justifica em partes, a minha ausência, é que eu estou fazendo parte da equipe de um site de uma amiga minha e mesmo não precisando me dedicar tanto ao site, meu inconsciente acaba usando isso como desculpa e me fazendo relaxar aqui. Resumindo tudo até aqui: ME PERDOEM!

No mais, tentarei dar uma repaginada nisso aqui. Vou começar a escrever mais resenhas de livros, incentivar a leitura é sempre válido. Pretendo mudar o visual do blog, mas ele continuará simples, pois não sei fazer nada mais elaborado. Estou aqui lutando contra mim mesma para não abandonar o blog, pois acabei de ler três capítulos da minha matéria para uma das provas da faculdade e acabei de perceber que eu sempre desisto das coisas que eu começo e isso é um problema! Sem exageros, é realmente um problema. Eu devia me tratar com um psicologo, mas acho que mesmo se eu fosse, eu iria abandonar HAHA. Enfim, fui tagueada pela myhobbyasian e irei responder as questões a seguir.


Regras

  • Escrever 11 coisas aleatórias sobre mim. 
  • Falar de quem recebeu: myhobbyasian
  • Escolher 11 blogs para repassar e colocar o link de cada um. 
  • Avisar aos blogs que você os tagueou.
  • Não enviar a tag de volta para a pessoa que te mandou.
  • Responder 11 perguntas que a pessoa lhe mandou e criar mais 11 perguntas para repassar.

Antes de começar, quero avisar que não vou taguear ninguém, quem quiser responder, responde. E não tenho paciência pra pensar em perguntas, então, podem responder as mesmas que eu. 

11 coisas aleatórias sobre mim:
°Já morei na Europa.
°Tenho três (3) irmãs.
°Eu bebo álcool, não me julguem 
°Embora o Lee Min Ho seja meu ator asiático favorito, meu ator favorito de todos os tempos é o Matt Damon.
°Já consegui escrever um livro até o final, mas sem querer eu deletei e perdi para sempre *chora*
°Já fui muito fã de Backstreet Boys e fui a um show deles na Europa.
°Tenho 21 anos, mas pareço ter no máximo, 15. Sem brincadeira e sem exageros.
°Sou fascinada por psicopatas e serial killers. 
°Sou muito tímida
°Meus amigos mais próximos, a maioria são homens.
°E como toda boa garota que se preze, já amei e não fui correspondida haha

11 Perguntas do blog myhobbyasian
1.Sua banda favorita?
The Kooks. Mas eu poderia citar também, 30 seconds to mars
2.O que você faz durante seu dia-a-dia?
Acordo, almoço, vou pra faculdade, estudo e fofoco com as minhas amigas, como pastel ou tapioca, volto pra casa, brinco com a minha irmã mais nova, assisto a novela Salve Jorge (helô, te dedico!), assisto dorama e ultimamente, ando assistindo prison break. Ah, e muitas vezes fico no facebook conversando mongolisses com meus amigos.
3.Qual seu drama favorito?
Drama de kdrama? Bridal Mask. Agora drama no geral... eu diria que é o filme "A troca". E drama nos livros, diria que é a série Gossip Girl. E drama nos seriados, One Tree Hill. 
4.Quais são os seus Bias?
Pra ser sincera, por mais que eu curta a cultura asiática e tal, eu não escuto muito Kpop. Mas acho que o Jang Geun Suk serve, né? Gosto de tudo nele, incluindo as músicas.
5.Qual sabor de sorvete que você mais?
Menta.
6. Você preferi frio ou calor?
Frio, embora eu more no calor.
7.Qual seu país favorito?
Brasil. Sou nacionalista.
8.Ator/Atriz favorita?
Da coreia é o Lee Min Ho. 
9.Quantos anos você tem?
21.
10.O que você acha muito fofo?
Acho muito fofo quando meu melhor amigo, que é bruto por natureza, resolve falar coisas fofas. Me derreto toda. 
11.Tem algum defeito?Qual?
Sou preguiçosa e muito sincera. Não sei se é sinceridade ou realismo. Sou muito realista e quando eu me deparo com uma pessoa muito sonhadora, é foda. Rola atrito.

Acorda pra vida!


Eu costumo ser bem mente aberta. Talvez pela profissão que eu escolhi, talvez pela minha personalidade, talvez por eu não me achar no direito de julgar ninguém... O fato é que eu reajo numa boa a milhões de confissões e coisas loucas que as pessoas fazem e me contam. Eu acho legal querer curtir a juventude. Acho saudável até. E digo por experiência própria que não tem nada melhor do que uma reunião de amigos na casa de alguém, pra conversar, beber e comer alguma coisa. Mas algumas coisas, simplesmente não me descem. Para algumas pessoas eu sinto vontade de dizer "menina, acorda pra vida!". Em primeiro lugar, eu acho que a gente deve buscar o que nos faz feliz. Tem muita gente preocupado em agradar fulano, cicrano e o resto do mundo, na doce ilusão de que só assim terá paz e sossego. E ai começa minha indignação... Se você tem de 30 anos pra baixo, não tem que querer sossego. Tem que querer agito, diversão, alegria, festas, amigos. Sem esquecer, obviamente, do estudo, do trabalho. Na internet a gente vê quantas pessoas estudam muito (muitas vezes até não estudam quase nada) e de vez em quando resolvem desabafar que a vida não é tão boa quanto ela gostaria. Ou resolve se gabar por ler demais, ficar muito em casa e na internet e ficar pousando de inteligente cult nas redes sociais. Ótimo, leia muito! Eu apoio. Adoro ler. Mas não venha se gabar por não sair de casa e passar o dia na internet, por favor! Não venha se gabar por ter redações excelentes e ser bom em matemática. Não venha me dizer que sua maior diversão está em ler livros, que os livros te fazem viajar, conhecer lugares incríveis e pessoas incríveis. E não venha se achar melhor do que pessoas que saem todo final de semana com seus vários amigos. Porque, enquanto tudo que você tem a contar são histórias que você nunca viveu e provavelmente ninguém nunca viveu, já que a maioria dos seus livros são fictícios, as pessoas que você diminui, tem histórias reais pra contar, risadas reais, paqueras, lágrimas, aflições, ressaca... Tudo real. Tudo vivenciado. Tudo experimentado. Seus pais passaram a vida te dizendo o que é certo e errado e ainda assim, você fez muita coisa errada. Então não me venha dizer que os livros te ensinam a viver sua vida, porque... Que vida você está vivendo mesmo? E do mesmo jeito que você errava mesmo sabendo o que era certo, um livro não é garantia que você vá acertar se tentar. 

Não estou criticando quem gosta de ler, por favor, não confundam! Como disse anteriormente, eu adoro ler, adoro internet, adoro ficar de bobeira em casa. Só estou dizendo que é triste viver enfiado dentro de casa, na internet, lendo livros, fazendo amigos virtuais. Um amigo virtual não substitui um ao vivo. Também não estou dizendo que não se deve ter amigos virtuais. Eu tenho e digo até que confio mais neles do que nos que estão presentes em carne e osso. Mas uma tarde, uma madrugada na internet fofocando com seu amigo de outra cidade, que você nunca viu na vida, nem sempre é melhor do que uma madrugada com seus amigos em carne e osso, conversando, ouvindo suas risadas, suas histórias, suas vozes, observando suas manias, seus tiques, suas feições, seus jeitos... E não adianta tentar discordar, pessoalmente é bem melhor. Quem tem amigo virtual está sempre desejando e sonhando com o dia que vai conhecer aquela pessoa a quem tanto confia, mas que mora longe. Acho que tudo é bom se for moderado. Nada em excesso. Quem vive de festas, não estuda direito, não lê, só quer saber de socializar e fazer amigos (que sejamos sinceros, muitos falsos), eu sinto pena. Eu sinto vontade de dizer "ACORDA PRA VIDA!". É preciso dosar. Inteligência não se adquire apenas em livros. Tem gente que nem sabe ler e sabe mais da vida do que a gente, que estuda, que tem o que comer, que tem dinheiro pra ir ao cinema num domingo com a família. 

Se perder num livro é bom. Mas se achar na vida é melhor ainda. 


The Innocent man (Nice Guy)


Consigo descrever o dorama inteiro em apenas uma palavra: Aflição. 
Lembro de ter assistido o primeiro episódio e ter ficado aflita. Na verdade, nem sei bem se essa é a palavra que descreve o que eu senti o dorama inteiro, mas é a unica que eu consigo pensar. 


SINOPSE: Ma Roo teria feito tudo por Jae Hee, o amor de sua vida. Mas ela usa sua confiança para o prender por um crime que ela cometeu e depois se casa com um homem mais velho e rico para escapar de sua vida de pobreza. Devastado por sua traição, Ma Roo é um homem mudado. Uma vez um aluno promissor de medicina, ele trabalha como garçon e gigolô e usa as mulheres para conseguir o que quer. Quando ele conhece a filha do novo marido de Jae Hee, ele percebe que pode usá-la para se vingar de Jae Hee e machucá-la tanto quanto ela o machucou. 

Eu simplesmente amei o primeiro episódio, acho que foi além das minhas expectativas e é porque eu tinha a expectativa lá em cima. Comecei a assistir Nice Guy pois via todos falarem bem. E também, por ter lido que a história se tratava de vingança. Amo enredos nessa linha de vingança. Mas devo confessar que não concordo com a sinopse. Não concordo com o fato de Ma Roo ter tentado se vingar de Jae Hee. Ao ler sinopses ou resenhas que falem de Nice Guy, qualquer um tem a impressão de que Jae Hee é uma traídora e manipuladora. Qualquer um tem a impressão de que ela foi uma filha da puta que fez o Ma Roo ir pra cadeia em seu lugar. Me pergunto se eu fui a unica que quis gritar ao Ma Roo "olha aqui, seu idiota, você assumiu a culpa porquê quis! Você disse pra Jae Hee seguir em frente!". E foi o que ela fez. 

Ma Roo saiu da cadeia seis ou sete anos (não lembro) após o ocorrido e descobriu que o amor da sua vida (Jae Hee) estava casada com um homem mais velho, rico e poderoso. Por conta disso, ele se sentiu traído. No inicio, pelo que eu entendi, Jae Hee visitava o Ma Roo na cadeia, mas com o tempo, as visitas foram diminuindo, até parar. Com o intuito de se vingar, Kang Ma Roo passa a usar a enteada de Jae Hee. E no desenrolar dessa história, muita coisa acontece. Ma Roo muda muito ao longo dos sete anos, aquele menino fofo e apaixonado, desaparece. Jae Hee ao que parece, também muda muito. E assim, se forma  um jogo de intrigas entre Ma Roo, Jae Hee e Eun Gi. Nenhum dos três é besta, talvez, mais do que a temática de vingança, o fato dos três protagonistas terem personalidades fortes, faça com que o telespectador se mantenha interessado no drama ao longo de seus 20 episódios. 

Eu não conhecia o ator que interpretava o Kang Ma Roo (Song Joong Ki), mas estou apaixonada. Como eu tenho mania de reparar em coisas que talvez ninguém repare tanto (como eu reparando no gogó do Lee Min Ho), eu adorava quando a câmera mostrava as mãos do Joong Ki. Não eram as mãos mais bonitas de se ver, mas eram grandes, firmes, fortes e ele tinha um dedo meio torto. As mãos dele pra mim, eram a sedução. Mãos à parte, graças à Nice Guy, eu conheci outro grande ator, que pretendo acompanhar seus doramas de agora em diante. Lee Min Ho não perdeu seu posto, ainda é meu favorito, mas Joong Ki ganhou minha atenção. Assim como Moon Chae Won e Park Si Yeon. Principalmente a Moon Chae Won, que eu já tinha ouvido falar, mas nunca tinha visto nada com ela.


Kang Ma Roo estava longe de ser um mocinho 100% correto e perfeito. Embora em nenhum momento eu tenha odiado esse personagem, em vários momentos eu ficava indignada com ele. Ma Roo tinha o mal de muitos homens que eu conheço: a indecisão. Uma hora ele dizia uma coisa, depois dizia outra. Mas eu te perdoou, Kang Ma Roo! Perdoou porque, apesar dos pesares, ele era um protagonista bem humano. Adoro personagens defeituosos, acho que são os que mais se aproximam da realidade. Ele era bonzinho, idiota, mas bonzinho. Ok, nem tão idiota assim. Seu personagem tinha um QI bem elevado.


Seo Eun Gi, interpretada pela Moon Chae Won, entrou no hall das minhas personagens femininas favoritas, bem como a atriz entrou pro hall das minhas atrizes favoritas. Embora esse tenha sido até agora, o único dorama que eu vi com a Chae Won, já posso dizer que ela é uma excelente atriz, pois em um único dorama, ela, pode-se dizer, interpretou duas personagens diferentes. E era tão clara a mudança. Era perceptível. Não parecia forçado. Ela conseguia mudar de expressão completamente. No começo, antes de saber qualquer coisa sobre Nice Guy, eu achava que ela era a vilã (risos), pois seu olhar nas imagens era muito penetrante. E de fato, a Eun Gi que nós somos apresentados de primeira, é uma Eun Gi muito agressiva, inteligente, que sabe o que quer e não mede esforços para conseguir. E ela deixa isso bem evidente pelo jeito que ela encara as pessoas no dorama. A segunda Eun Gi que nós conhecemos... Bom, quem assistir, verá. Moon Chae Won cativa o telespectador de todas as formas e um dos meus sonhos é assistir um dorama onde ela interpreta uma vilã, tenho o pressentimento de que ela acabaria se tornando uma das minhas vilãs favoritas.

E por falar em vilã, em Nice Guy, nós temos a Han Jae Hee. Juro que não consegui odiá-la. Quando eu estava quase conseguindo, ela vinha e se mostrava uma boa mãe pro Eun Suk (que por sinal, me apaixonei por essa criança). Eu sou uma manteiga derretida quando se trata de relações pais e filhos. Jae Hee tinha milhões de defeitos, podia até ser uma vadia, mas amava o filho e por conta disso, nada no mundo me faria odiá-la. Pra mim, ela foi apenas uma menina que se desvirtuou de seu caminho, mas não chega a ser má. Ela teve uma vida difícil e talvez, seja difícil pra gente entender seus motivos, afinal, nem todo mundo que sofre vira uma má pessoa. No entanto, há pessoas e pessoas. Pra Jae Hee, era complicado. Ela não queria voltar pro lugar de onde veio e o mais importante, não queria que Eun Suk tivesse um futuro obscuro como foi o dela. Então, se vierem falar mal da Jae Hee, aviso logo que vou defendê-la. Ela não era completamente ruim, ela tinha um coração bom também. E pra mim, ela amava de verdade o Kang Ma Roo, só não conseguia entender que amor podia vir acima do dinheiro e do poder. Entendam que nem todo mundo tem uma visão romântica do mundo. É muito fácil falar que amor vem primeiro, quando você nunca passou fome. Ok, acho que já deu pra perceber que eu amei a Jae Hee, né? Não amei mais que a Eun Gi, mas sou capaz de defendê-la mais. 

Pra mim, o grande vilão da história foi aquele nojento asqueroso do Ahn Min Young. Ele sim eu posso dizer que odiei. Queria que ele morresse atropelado, que ele comesse baratas, que o raio atingisse sua cabeça duas vezes. Ele e o advogado Park eram o oposto um do outro. O advogado Park era o tipo de personagem que você ama e tem pena o dorama inteiro.

Existem alguns outros personagens interessantes em Nice Guy, como a irmã e o amigo do Kang Ma Roo, mas eles, eu acho melhor que vocês conheçam ao assistir. Amei ambos. No mais, nunca conto muito do enredo da história, pois gosto que tenham as mesmas surpresas e sensações de quando eu assisti. 

OBS: AMEI A TRILHA SONORA INSTRUMENTAL, ADORAVA A ABERTURA, AINDA TÔ COM ELA NA CABEÇA.

SPOILER!!!
ALGUÉM, POR OBSÉQUIO, ME EXPLICA O FINAL! O MA ROO NÃO LEMBRAVA DO ROSTO DA EUN GI, MAS LEMBRAVA DE TER AMADO ALGUÉM? PORQUE EU NÃO ENTENDI, UMA HORA ELE TAVA DIZENDO "QUEM É VOCÊ?" E NA OUTRA PEDINDO ELA EM CASAMENTO. OI?


Crítica de pai


Quando meu pai vem me criticar e eu debato dizendo "pai, tem tanta filha pior do que eu por ai, drogada, fazendo a putaria...". E ele sempre me vem com "eu não quero saber das outras garotas, quero saber de você, não existe comparação". Eu lembro quando eu costumava escutar essas palavras dele e não me conformava e continuava pensando que ele devia dar mais valor a filha que tem. Eu continuo me comparando a outras meninas por aí e ele continua me respondendo da mesma forma, a diferença é que agora, mesmo eu insistindo e repetindo sempre a mesma ladainha, eu compreendo o que ele quer dizer com "minha filha é você e é isso que me interessa". O tempo passa e a gente compreende muita coisa que não fazia muito sentido na adolescência. Eu sei que eu não era a unica, nem fui a unica a me revoltar pelas repreensões do meu pai e usar outras garotas piores do que eu como comparação, pra ver se ele me dava valor. A questão é que, ele tem razão. Eu percebi, depois de adulta, que ele sempre quis o melhor pra mim. Aprendi que papel de pai é não aceitar os filhos como eles são. Não sou muito estudiosa, minhas notas não são muito boas e eu sou muito preguiçosa. Passava muito tempo no computador e quase não estudava. E ainda tinha a ousadia de achar que meu pai devia me valorizar por não estar saindo todo fim de semana, bebendo, ficando com uns e outros, me drogando, mentindo, etc etc. Eu sei que muita gente pensa assim "eu tô em casa, não faço nada de errado e só recebo críticas dos meus pais". Pois pra quem pensa assim, eu digo: SORTE A SUA! Sorte a sua ter um pai e uma mãe que prestam atenção em você o suficiente pra te criticar por passar horas no computador. Nem todo mundo tem essa sorte. Tem pai e mãe que deixam os filhos fazerem o que quiserem. E provavelmente muito desses filhos, que estão fazendo a putaria mundo a fora, que talvez você até inveje pela suposta liberdade que eles possuem... Esses filhos, têm inveja de você, por ter pais que brigam, que criticam, que proíbem.

Hoje em dia eu sei que meu pai, mesmo não sabendo demonstrar, sabe que eu sou uma boa filha e que ele tem sorte. "Estude, porque eu não vou viver pra sempre", "Já arranjou um estágio? Vá atrás", "Esse dinheiro que eu te dou todo mês é só pro básico, se quiser luxúria vá trabalhar". Essas são apenas algumas das frases que eu mais escuto meu pai dizer. Não é errado um pai querer que sua filha se dê bem na vida, né? Tem pai que dá tudo aos filhos, que não sabe dizer não... Bom, eu prefiro o meu, que vive dizendo "não". E, devo acrescentar, que talvez diferente de muitos pais por ai, o meu tem condições de me mimar, de dar tudo que eu quero. Mas ele faz isso? Não. Ele não faz, porque ele quer que eu saiba viver sem ele. Mas ele me dá tudo que eu realmente preciso. Alimento, paga meus estudos, carro, dinheiro da gasolina (e sim, pode parecer um pouco que ele tá me mimando, mas não. Cada um com a sua condição financeira, eu não preciso viver como alguém de classe baixa, uma vez que meu pai tem condições) e acabou. Roupas? Dinheiro pras minhas saídas? Sapatos novos? Celular de ultima geração? Computador bom? Risos eternos. Meu celular é pior do que o de todas as minhas amigas e amigos. Roupa eu só costumo comprar uma vez no ano, quando tá tudo de promoção. Sapatos... Eu tenho poucos. Os dois computadores que eu tenho, eu comprei com o meu dinheiro, ele não me deu um centavo. E as minhas saídas, só Deus sabe como eu faço pra lanchar na faculdade todo dia e ainda fazer sobrar dinheiro pro fim de semana, pois teoricamente, minha mesada só daria pra lanchar na faculdade.

Eu espero que tenha dado pra entender meu recado. Filhos costumam ser ingratos, principalmente na adolescência. Não se compare aos outros. Você provavelmente é melhor do que muitos por aí, mas seu pai e sua mãe sabem que você pode ser ainda melhor. Eles não têm nenhum interesse em saber que a filha de sicrano se droga e você está apenas em casa, em frente ao computador, bebendo coca-cola. Eles não querem saber se têm sorte. Não é sorte que eles têm. Seus pais apenas te criaram bem o suficiente e você captou bem os ensinamentos deles pra saber o que é certo e errado nessa vida. Pra saber dizer não às drogas e à tudo que é de ruim.

The Woman Who Still Wants to Marry


Sim, eu estava sumida. E peço desculpas, mas além da preguiça que sempre está comigo, é impressionante como eu acabo tendo menos tempo pra postar no blog nas férias do que em época de aula. Estou devendo uma resenha de "The Woman Who Still Wants to Marry", então é isso que eu vim fazer nesse post.

A história conta a vida de três mulheres com mais de 30 anos, solteiras e bem focadas em suas carreiras profissionais. Uma delas está muito feliz sendo solteira e nem sonha em casar. As outras duas se incomodam com o fato de não terem casado. 

Confesso que comecei a assistir por conta de ter o Kim Bum no elenco. Mas também confesso que continuei a assistir pela história em si. De todos os doramas assistidos por mim até o momento, "The Woman Who Still Wants to Marry" foi o que eu mais me identifiquei. Pode parecer estranho, levando em conta que eu só tenho 21 anos, mas não é. Eu meio que me identifiquei pelo fato de que, aos 21 anos, eu nunca tive um namorado. Sempre achei muito trabalhoso e cansativo estar em um relacionamento. Eu até quero um namorado, mas é nesse momento que eu me identifico muito com a Jung Da Jung, que encontrava defeitos em todos os homens que Kim Boo Ki lhe apresentava. Eu tento ao máximo não ser exigente, mas acabo sempre me incomodando com detalhes mínimos e tudo perde o encanto, que nem acontecia com a Jung Da Jung. E ela não foi a unica com a qual eu me identifiquei. Me identifiquei com as três amigas.

A protagonista era a Lee Shin Young, jornalista, tentando ao máximo ser bem sucedida e no decorrer da história, começou a ter uma ajudinha do Ha Min Jae (Kim Bum). O problema no relacionamento deles, era a diferença de idade. Mas os dois ficavam lindos juntos! Eu me identificava com a Shin Young por causa da indecisão dela. Ela não sabia se desistia de uma vez de querer casar e focava na carreira ou se continuava focando na carreira e continuava procurando o par ideal. 

E a terceira amiga, Kim Boo Ki, a mais sensata de todas, eu me identificava porque ela era o tipo de mulher que eu quero ser nos meus 30 anos. Bem sucedida, que não precisa de homem pra nada, linda, estilosa e poderosa. Tá certo que pra eu me identificar com as três amigas, significa que eu sou meio controvérsia... E sou mesmo, sou complicada, sou confusa, ainda não sei direito o que quero da vida, mas lembrando que eu só tenho 21 anos. 

Embora o romance principal fosse a Lee Shin Young e o Ha Min Jae, eu me peguei mais envolvida, mais cativada por outro casal, que a mulher nem é uma das protagonistas... Yoon Sang Woo e Choi Sang Mi. No começo, eu achava que ia odiar o Sang Woo, pensava que ele ia ser o tipo de homem retardado que fica correndo atrás da ex namorada (Shin Young). Mas ele me surpreendeu. Quando ele conheceu a Sang Mi, eu vi que ele tinha atitude de homem. Pegou ela de jeito haha Como raras vezes nós vemos em dorama... Sexo e traição. Conseguiram deixar a cena a coisa mais fofa e picante ao mesmo tempo. Eu ficava torcendo por eles mais do que por qualquer outro casal do drama. Kim Bum que me perdoe, mas Lee Pil Mo roubou a cena no dorama, gostei mais dele. 

"The Woman Who Still Wants to Marry" foi um dos doramas mais gostosos de assistir e eu nem dava nada por ele. Pretendia assistir apenas pra olhar pra carinha linda do Kim Bum. Engraçado, fofo e dramático. Conseguiu ter todos os elementos principais em um dorama. Recomendo demais! 

City Hunter



Há muito tempo eu quero escrever a resenha de City Hunter, dar minha opinião sobre esse dorama onde meu lindo Lee Min Ho estava totalmente morto de perfeito. Claro que, embora a sinopse tenha parecido interessante, eu só comecei a assistir por conta do Min Ho.

A história do City Hunter já é bem conhecida. Tem filme com o meu amado Jackie Chan, tem mangá, anime e sabe Deus o que mais... Acredito que as histórias se diferem um pouco umas das outras, mas a essência é a mesma. Um cara em busca de justiça, acaba ficando conhecido como "City Hunter" por não mostrar seu rosto.

Sinopse breve: Alto e bonito, um mulherengo completo que não sabe o que fazer na frente de uma bela mulher, mas em segredo, ele é também um herói que salva os cidadãos cansados e feridos da vida e da dura cidade. Em resolução destes casos, ele mesmo pouco a pouco começa a curar as suas feridas emocionais, e compreender mais a fundo sobre o amor e a família.

Nem sei direito por onde começar a explicar a essência da história... Dois homens, melhores amigos, trabalhavam para o governo sul coreano. Lee Jin Pyo e Park Moo Yul. Moo Yul tinha acabado de se tornar pai, quando ele, seu melhor amigo e outros homens são convocados a irem para a coreia do norte em uma missão secreta. No entanto, os cinco políticos que haviam se encarregado dessa operação, por um tal motivo, mandam outros homens para matar os que estavam lá cumprindo a missão secreta. O único que sobrevive é o Jin Pyo, que volta para a coreia do sul e rouba o filho de Moo Yul dos "braços" da mãe. Nisso, ele passa a criar o menino como se fosse seu, na Tailândia. Após alguns acontecimentos e muitos anos, Jin Pyo conta para Poo Chai/Lee Yoon Sung/John Lee (sim, Lee Min Ho têm três nomes nesse dorama) toda a tragédia que aconteceu, conta sobre seu verdadeiro pai e como ele morreu injustamente. Jin Pyo diz que quer vingança, que quer matar todos os cinco políticos, embora ele não saiba quem são todos os cinco. Nisso, Yoon Sung (chamarei o personagem do Min Ho assim, pois foi o nome que mais foi usado) diz que pretende se vingar, mas sua vingança não envolve mortes. Ele apenas busca justiça. No entanto, seu pai adotivo quer que essa vingança seja com a morte dos cinco políticos.

Após sete anos estudando no MIT nos Estados Unidos, Yoon Sung retorna à Coreia para iniciar sua vingança e assim a história vai se desenvolvendo.

Há muitos personagens interessantes em City Hunter. E há muita ação, o que não deixa o dorama chato hora nenhuma. Pelo menos eu não lembro de ter achado chato em momento algum. Tem dose de comédia, suspense, romance, drama e ação. E acredito que tudo veio na dose certa. Tanto é que na época em que eu assisti, fiquei deslumbrada de tanto que amei o City Hunter. Qualquer dia irei assistir "IRIS' que me parece ser no mesmo estilo e talvez ainda melhor. 

Na Coreia, Yoon Sung consegue um emprego na Casa Azul (espécie de Casa Branca da Coreia). Kim Na Na, que acaba se tornando seu par romântico no drama, também trabalha lá, como guarda-costas.

Enfim, não quero revelar mais nada sobre o inicio da história. Vou focar agora nos personagens.

Lee Yoon Sung era a perfeição de homem. Um dos personagens masculinos que eu mais gostei. Adoro essa coisa de justiceiro em qualquer coisa que assisto. Ele era mulherengo, saia com mulheres que saiam com políticos para descobrir os podres dos políticos que ele pretendia se vingar. No entanto, ele era um cara bastante sério e focado no seu objetivo. Mas no fundo, não desejava o mal de ninguém, queria apenas que o país fizesse justiça com os caras que mataram seu pai e outros homens anos atrás. E ele tentava fazer justiça do jeito certo, sem usar armas, apenas na luta, na força física. E eu achava o máximo ele entregando os políticos como se fossem uma encomenda ao promotor Kim.

Aliás, um dos personagens secundários que eu mais amei dentre todos os doramas que eu já assisti, foi o promotor Kim. Ele também era um justiceiro, mas não usava de métodos fora da lei para conseguir provas para fazer justiça, como o Yoon Sung. Por conta disso, o promotor acaba começando uma enorme empreitada para capturar o "City Hunter", que ele depois de um tempo começou a desconfiar ser o Yoon Sung, mas não tinha como provar. E eu adorei essa caçada, adorava o fato do Yoon Sung entender a posição do promotor, adorava tudo neles dois. Eu ficava torcendo pro promotor Kim se acertar com a ex-mulher. Ela acabou sendo de grande ajuda para o Yoon Sung, ajudava ele quando ele se feria e não o julgava.

O que falar da Kim Na Na? Na época em que assisti, ela tinha se tornado uma das mocinhas que eu mais amei. Adorei a personalidade dela. Ela conseguia ser fofa, linda, se vestia bem, era corajosa e sabia lutar. Sempre gosto de personagens mulheres independentes. Raramente gosto de personagens femininos frágeis e inocentes. A atriz é uma das mais bonitas que eu já vi até hoje em doramas. Não me admira que ela e o Min Ho namoraram na vida real. Mas ainda bem que eles terminaram, porque agora o caminho está livre para mim! haha. Kim Na Na tem toda uma história, seu pai vivia em coma no hospital (o que pra mim, essa questão foi mal trabalhada no decorrer do drama, pois no começo ela sofria por isso e depois ela nem falava mais), sua mãe havia morrido e com o tempo, a gente descobre algumas coisas interligadas com a história e com o acidente de seus pais.

Um dos personagens mais cativantes da história, foi o Bae Man Deok, ou Ahjussi, que era como o Yoon Sung o chamava. A vida desse homem era fazer compras pela televisão e ser a mãe que o Yoon Sung não teve (embora ele tenha tido uma "mãe" na Tailandia). Ele estava sempre disposto a ajudar o Yoon Sung, estava sempre preocupado com ele, cuidava dele, etc. Ele era muito cativante.

Dos cinco políticos, eu prefiro não falar nada. Apenas digo que eu era apaixonada pelo presidente da Coreia. Mas da filha do presidente, a maioria das pessoas ficaram apaixonadas por ela. De fato, ela foi responsável por momentos engraçados no drama, no entanto, acho que ela não teve um destaque tão grande como deveria ter tido, já que tantas pessoas gostaram dela. Pra mim, como ela não teve tanto destaque, ela não foi tão relevante assim. Mas gostei dela, as cenas em que ela aparecia eram sempre boas. É uma atriz carismática.

Por último, quero falar do Jin Pyo, o grande vilão da história. Talvez eu devesse usar uma aspas no "vilão", porque, pensando bem, o cara foi traído pelo próprio país! Viu seus companheiros e melhor amigo morrerem diante dos seus olhos por uma enorme injustiça. Aquele sentimento de justiça, de querer matar os cinco políticos, eu achava até normal (o sentimento, não aprovo a atitude de matar). Era fácil pro Yoon Sung não querer matar, pois não foi ele que vivenciou o massacre. Mas quando a gente viveu uma cena traumática dessa natureza e desejamos vingança, é óbvio que a gente quer 'olho por olho, dente por dente'. Eu odiava o Jin Pyo várias e várias vezes, mas eu também tinha pena, eu também conseguia entender um pouquinho aquela mente louca dele. Ele é um dos vilões mais odiosos e mais amados por mim. Sem contar que eu achei o ator lindo hihi Ôh velho lindo!

No mais, City Hunter é cheio de tramas e histórias entrelaçadas. Todo episódio termina em algum momento crítico e você precisa desesperadamente assistir ao próximo. Se você não gosta de doramas no estilo ação, assista pelo romance. Kim Na Na e Yoon Sung são fofos juntos. Nos episódios finais, o romance vai se perdendo um pouco, mas pra mim foi irrelevante. E se preparem pra chorar nos dois últimos episódios. Porque eu que sou muito difícil pra chorar e chorei... Então, preparem os lenços. Há quem diga que City Hunter pedia uma segunda temporada. Eu discordo, acho que terminou mesmo, não é necessário segunda temporada.



Lie To Me


Desde que eu comecei a assistir doramas (não faz muito tempo, julho de 2012), eu via em blogs "Lie To Me" para baixar, mas não me interessava muito, pois só queria saber do Jang Geun Suk. Mas depois que eu aboli meu preconceito de assistir doramas com outros atores sem ser o Suk, e eu resolvi assistir Coffee Prince, me apaixonei tanto pelo Gong Yoo quanto pela Yoon Eun Hye. Ela, por sua vez, acabou me cativando tanto que eu precisava ver mais doramas com ela. As outras atrizes nunca haviam me cativado de tal forma. Sendo assim, depois de ler criticas divergentes a respeito de Lie To Me, resolvi dar uma chance, resolvi ir pela cabeça de quem disse que tinha amado e que era um dos melhores doramas de todos. 

Resumidamente, Lie To Me conta a história de Gong Ah Jung, que para não se sentir tão por baixo na frente de uma amiga, acaba inventando uma mentira de que estava casada. E essa mentira acabou tomando proporções muito grandes, pois devido há alguns eventos, as pessoas começaram a desconfiar que ela estava casada com o diretor de um grande hotel, Hyun Ki Joon. 

Devo dizer que discordo de quem achou Lie To Me super hiper mega romântico. Até meados do final, o romance, pra mim, era um romance como em muitos dramas. Não tinha nenhuma dose exagerada de romantismo. No final, sim. No final, eu concordo que tinha amor e muitas cenas românticas à cima do nível. Mas não era algo ruim. Os dois últimos episódios me fizeram até chorar em algumas cenas e por mais açucarado que fosse o romance, eu achei ótimo. Porém, Lie To Me está longe, muito longe, de ser um dos meus doramas preferidos. Dentre os três que eu menos gostei, acho que esse foi o que eu menos gostei. Não sei dizer ao certo o motivo, mas o dorama simplesmente não me prendeu. Comecei a assistir "The woman who still wants to marry" quando estava acompanhando Lie To Me e TWWSWTM me agradou e continua me agradando muito mais. Tanto é que eu estava quase pensando em desistir de Lie To Me, mas não gosto de largar as coisas pela metade. 

Não é que o dorama seja ruim. Como eu disse, havia opiniões muito diferentes em blogs que eu li antes de decidir assistir ao drama. Uns amaram, outros nem por isso. No meu caso, eu fico com o "nem por isso". Claro que houveram cenas que fizeram valer a pena o dorama. Nos blogs por aí, costuma-se comentar mais sobre o "beijo coca-cola". Mas eu confesso que vibrei mil vezes mais com o "beijo karaokê/ice cream". Foi um dos beijos mais perfeitos que eu já vi em dorama. Tanto é que assisti mais de duas vezes essa cena. Aliás, um dos pontos fortes do dorama, foram os beijos. Eles beijavam com vontade, Ki Joon tinha pegada. 

E por falar em Ki Joon... Antes eu tinha receio de assistir, pois não achava ele lá essas coisas por foto... Mas a maioria dos atores coreanos eu não acho grande coisa por foto... O ator Kang Ji Hwan é muito bonito, mas eu não cheguei a me apaixonar por ele. Primeiro porquê a voz dele me incomodou muito no inicio. No final eu já estava até acostumada. Segundo porquê, embora ele ficasse charmoso até o ultimo fio de cabelo naqueles ternos ou em qualquer outra roupa que vestisse, existe alguma coisa no jeito dele que me incomoda. Eu acho que ele tem jeito de gay. Nada contra os gays, mas eu não me sinto atraída por homens mais afeminados. Com exceção do Jang Geun Suk, porque aquele homem, com aquela voz, com aquele rosto de bebê, com aquela altura, mesmo que pra mim ele tenha um enorme jeito de gay, ele ainda consegue ser sexy e me fazer sentir atraída por ele. Enfim, Ki Joon não me convencia como homem, embora ele tenha cara de homem macho. O ponto positivo dele, é que ele conseguiu me emocionar e me arrancar lágrimas. Mas claro que quem ganhou no quesito de que mais me fez chorar, foi a Ah Jung. Tirando esses detalhes a respeito do Ki Joon, eu realmente gostei do personagem. Homem decidido, como não se vê tantos por ai atualmente...

Yoon Eun Hye me mata com tanta fofura. Nem a acho muito bonita, mas ela tem tanto talento que me tira o fôlego. Comédia, drama, fofura... Ela poderia ganhar um troféu dessas coisas. No entanto, em Lie To Me, ela só pecou no quesito vestuário. Sei lá, simplesmente, a maioria das roupas que ela vestia, eu detestava. Mas tinha uma pequena minoria de conjuntos que ela vestia, que eu amava. Fora isso, não tenho nada a reclamar da personagem que ela interpretou. Eu adorava a Ah Jung. Gostava da personalidade dela. Era mocinha, mas não era besta, sabia o que queria e dizia e ia atrás. 

Dos personagens secundários, posso dizer que não detestei nenhum. Embora a Yoon Joon fosse uma das personagens mais sem graça que eu já vi. A tia do Ki Joon, tinha tudo pra ser uma vilã... Ela parecia uma boa pessoa no inicio e depois foi se revelando mais severa, mas não acho que ela tenha sido uma vilã. Não é que ela tivesse algo verdadeiramente contra a Ah Jung. O problema é que ela colocava o trabalho em primeiro lugar e queria que o sobrinho tivesse responsabilidade pelas suas ações, tanto é que quando o Ki Joon dizia que ia resolver os assuntos importantes, depois de ter estragado tudo, ela sempre dava chance. Ela pode ter dito coisas desagradáveis para a Ah Jung, mas vendo pelo lado dela, não acho que ela estivesse errada. É realmente uma grande responsabilidade estar ao lado de um homem importante como o Ki Joon. Acho que já deu pra perceber que eu sou defensora da tia dele, né? O irmão do Ki Joon, é que com o tempo, foi perdendo o destaque. E eu adorava a relação dele com a Ah Jung. 

Há quem tenha elogiado o dorama por ele não ter tido enrolação no romance. Por Ah Jung e Ki Joon terem assumido rápido que se amavam e que iam enfrentar o mundo se fosse preciso. E eu, que achava que também ia conseguir elogiar isso, pois detesto ladainha de dorama, acho que isso foi uma falha. Ou melhor, tinha tudo pra ser um ponto positivo, se eles tivessem conseguido trabalhar direito outras história dentro do dorama. A impressão que deu é que tudo girava em torno deles e eu senti falta de um casal secundário que eu me apaixonasse. Porque, pelo amor de Deus, a So Ran e o Jae Bum estão longe de ser um casal secundário pra fazer o público se apaixonar. Acho que faltou algo que fizesse com que eu quisesse assisti o próximo episódio. Faltou algo pra me deixar aflita. 

Outra coisa que se fala muito, é sobre a química dos atores principais. Tá certo que eles davam beijos de dar inveja, mas eu não senti nenhuma grande química ali. Não saltava da dela, como os casais de Faith ou Love Rain. Nos três últimos episódios de Lie To Me, foi onde eu senti mais química, mas nada que se compare aos doramas citados anteriormente. 

Ah, e um destaque especial para o secretário mais lindo e fofo de todos os doramas; Park Hoon. Lindo! Queria cuidar dele, queria ele pra mim. 

No mais, é isso. Assista Lie To Me, você pode ter uma opinião totalmente oposta à minha. Você pode amar loucamente. Eu amei loucamente algumas cenas.

Personal Taste


Até agora, o único dorama que eu assisti duas vezes. Nas noites na casa de praia, durante os últimos dias de 2012, quando eu, minhas irmãs e nossa amiga não tínhamos nada para fazer, resolvi convencê-las a assistir dorama comigo. Optei por apresentar-lhes Personal Taste. Por quê? Porque na minha opinião, para quem tem um certo preconceito com o lado oriental, não seria interessante começar a assistir uma novela dramática, nem nada muito colegial. Então decidi apresentar-lhes uma boa comédia romântica. O dorama onde eu mais dei risadas foi em Personal Taste, até agora, então nada melhor que fazê-las assistir a este dorama e re-assistir com elas. Confesso que além de ter dado mais risadas que da primeira vez, eu reparei em coisas que não havia reparado na primeira vez

O dorama conta a história de uma mulher, Park Gae In (Son Ye Jin), que se veste extremamente mal, descobre que o namorado vai casar com a sua melhor amiga e ainda tem uma divida enorme a pagar, graças a um amigo. No meio de tanta desgraça em sua vida, ela acaba conhecendo Jeon Jin Ho (Lee Min Ho) e por achar que ele é gay, acabam morando juntos, pois Jin Ho, por conta de uma competição no ramo em que trabalha, precisa entender e descobrir o que a casa de Park Gae In tem de tão especial para ganhar a tal competição.

E é em meio a tantas mentiras e desgraças que tudo acontece. Após assistir tudo de novo pela segunda vez, eu me tornei fã da atriz Son Ye Jin, que interpreta a Gae In. Ela é hilária! E ainda consegue ser boa no drama. Minha amiga chorou horrores cada vez que a Gae In derramava lágrimas. E nós rimos muito com as caras e bocas que ela fazia. Em meio a isso, eu ainda percebi o quanto amava a personalidade dela. Sim, ela era muito inocente e retardada no inicio, mas era uma boa pessoa. Conseguiu entrar para o top 5 das melhores protagonistas que eu já vi em doramas, mesmo ela tendo tudo para ser o tipo de protagonista que eu odeio. Mas não nego, aquela atriz tem carisma e é foda. 

Lee Min Ho, com um personagem totalmente diferente do Jun Pyo, conquistou ainda mais meu coração. Como ele estava LINDO em Personal Taste. Depois de olhar pela segunda vez, acho que foi o papel em que ele esteve mais perfeito, embora não seja sua melhor atuação, nem seu melhor personagem. É impressionante como ele tem química com mulheres mais velhas. A química que o Jin Ho e a Gae In tinham, saltava da tela! Na minha humilde opinião, ela e a Eun Soo de Faith, foram as que ele conseguiu ter mais química. 

A vilã era detestável, odiável e tudo de "ável". Como eu tinha abuso dela! Só não posso reclamar do estilo dela. Vilãs, pelo menos as que eu vi até agora, a maioria se veste bem e com a vilã de Personal Taste não foi diferente. O outro suposto vilão, que era rival do Jin Ho no ramo da arquitetura e que queria a Gae In de volta, eu acabei por gostar muito dele. Não consegui odiá-lo, só no começo. No final, eu queria apenas cuidar dele. 

O diretor Choi, com certeza é um dos meus personagens secundários favoritos dentre todos os doramas! Eu criei um carinho todo especial por ele. Que pessoa iluminada! Sério... Perfeito! 

Agora, da primeira vez em que eu assisti, quem mais me fez dar risada, foram os amigos do casal principal, Sang Joon e Young Sun. O que era aqueles dois juntos? O que era o Sang Joon se fingindo de gay? O que eram os conselhos da Young Sun? Eu ria muito sozinha da primeira vez. E ri da segunda também. Mas da segunda vez em que assisti, eu ria mais da Gae In. 
Se eu consegui fazer minhas irmãs e minha amiga preconceituosas rirem e se viciarem em Personal Taste, é porque, acreditem, é MUITO BOM! Risadas garantidas. Não só no quesito comédia, mas no quesito romance, Gae In e Jin Ho são dos meus casais favoritos. Sem contar que Personal Taste fala bem abertamente sobre relações homossexuais, sobre sexo, etc... Coisas que a gente não vê muito em doramas. Recomendo pra quem quer assistir seu primeiro dorama. E pra quem já ama doramas, mas nunca viu Personal Taste, recomendo também.