Adeus e até logo! Criei um novo blog


Eu sei que já faz um tempo considerável que eu não apareço por aqui, mas vim dizer que mudei de blog. Resolvi me juntar com a minha irmã e nos dedicarmos a um blog juntas. Um novo blog praticamente com a mesma premissa desse; falar sobre livros, filmes, séries, animes, doramas e tudo que nós gostamos.
Espero que vocês me apoiem nessa empreitada haha
Nem sei se ainda tenho algum leitor, mas não custa nada avisar, né?
Deixo aqui um link do novo blog, SONAMBULISMOLITERARIO
Agradeço a todos que comentaram aqui e me apoiaram.

Maioridade penal (contra ou a favor?)

É sabido que as coisas aqui no Brasil não funcionam como deveriam. E de uns tempos para cá, me pego pensando em todo esse 'auê' criado em torno dos que são contra ou a favor da redução da maioridade penal. Antes de escutar os dois lados, eu era a favor. Crime é crime. Não adianta tentar justificar que o adolescente não sabe o que está fazendo, pois ele sabe sim. Sem uma avaliação do criminoso, não podemos saber se ele matou devido a uma série de fatores culturais e sociais ou se ele é um psicopata. Psicopatas não tem cura, vale ressaltar. Psicopatas também não deveriam ir para os presídios lotados e sem condições que nós temos no país, cumprir alguns anos de detenção e depois ser solto. Psicopatas não mudam. Cumprem sua pena e voltam a matar depois de um tempo. E os criminosos 'normais'? Provavelmente pouquíssimos, após serem soltos, tentam ter uma vida digna. A maioria aprende mais ainda sobre criminalidade nos presídios. 

Não é que eu seja contra a maioridade penal, depois de repensar alguns aspectos. Mas eu acho que antes de tomar qualquer decisão a respeito dessa redução, há uma porção de coisas a se pensar, a mudar. Os presídios cada vez mais lotados, sem condições dignas de alojar seres humanos (não importando qual crime foi cometido, se não podemos tratar mal nem um animal, então também devemos respeito aos criminosos), a inexistência de programas para reeducar e re-inserir essas pessoas na sociedade (programas desse tipo podem até existir no papel, mas não funcionam na prática). São tantos detalhes, que até dá um nó na nossa cabeça.

Antes de pensar em como o sistema nas cadeias devem funcionar, temos que pensar e mudar a base da realidade da maioria. A educação teria que ser a primeira coisa a entrar nos trilhos. Educação de qualidade, salários dignos aos professores. A mudança seria lenta, pois a realidade social em que muitas crianças estão inseridas são desmotivantes. Mas a partir do momento em que as escolas públicas se tornarem de qualidade, com o decorrer dos anos, começaríamos a ver alguma mudança significativa. Menos bandidos nas ruas, menos bandidos na política. Mais profissionais qualificados, menos pobreza, mais empregos, moradias e qualidade de vida. E talvez assim, daqui há muitos anos (pois uma mudança desse tipo é bem lenta), uma maioridade penal reduzida fosse justificável, pois não se teria mais como defender os menores com a justificativa da sua classe miserável, da sua educação precária. Quem sabe... É um pensamento um tanto utópico da minha parte, mas não é um sonho impossível. 


Meus incentivos

Durante boa parte da minha vida (21 anos, sou novinha ainda) não me considerei uma leitora assídua. Ainda que eu lesse mais do que meus amigos e colegas. Nem sempre gostei de ler. Uma das minhas tias gostava de ler livros para os sobrinhos, mas não foi ela quem me incentivou a criar esse hábito de leitura. O colégio que eu estudei por mais tempo, tinha um projeto chamado "viajando na leitura" (ou algo do gênero). Funcionava da seguinte forma, toda sala (do primeiro ano do ensino fundamental I até o nono ano do ensino fundamental II) tinha um armário onde vários livros ficavam guardados e todo mês, nós tínhamos que escolher um para ler e responder algumas questões em um livro feito pelo colégio. Isso servia para provar que o aluno tinha lido e para ver o quanto ele tinha entendido do livro e coisas do gênero. Tinha uns livros chatos e outros muito legais! Eu entrei nesse colégio com 10 anos e foi com essa idade que conheci uma série de livrinhos que contava a história de 3 amigos, cujo nome era a Turma dos Tigres. Provavelmente, se eu fosse pegar para ler hoje, eu ia achar bem bestinho, mas na época, era o máximo! Os três amigos solucionavam casos de mistérios e muitas vezes, os livrinhos eram interativos e você tentava desvendar o mistério junto deles. Meu sonho é que, talvez um dia, eu tenha toda a coleção desses livrinhos. Posso dizer que foi com essa turminha que começou a nascer meu interesse por literatura policial/mistério/suspense. 

Outro caso que também ocorreu na minha infância e que, talvez, tenha sido no mesmo ano em que conheci a Turma dos Tigres, foi quando, em uma tarde entediante na casa da minha avó, eu fui dar uma olhada na estante de livros (cuja maioria eram dessa minha tia que gostava de ler) e achei um de capa dura, muito antigo, do Sir Arthur Conan Doyle. Não faço a menor ideia de qual o titulo do livro, só lembro de ter me deparado com o Watson descrevendo Sherlock Holmes sentado em uma poltrona fumando cachimbo. Do enredo em si, eu só lembro que me deu a impressão de ter muitos nomes de ruas, endereços, enfim. E eu gostei, vejam só. Amei a genialidade do Sherlock, mas não consegui concluir o livro. Ele desapareceu, na época eu era criança e demorava demais para ler, pois tinha coisas mais importantes a fazer, como; brincar. (brincar é extramemente importante no desenvolvimento infantil e sim, 10 anos ainda é criança).

Ainda aos 10 anos, tive a alegria de conhecer e ler, antes de todos os meus amigos, o primeiro livro da série Harry Potter. Nenhum dos meus amigos tinha sequer ouvido falar em Harry Potter quando eu comprei o primeiro livro, li e me apaixonei. Saí contando a todos os meus amigos o quão legal era, falei tão bem, que todos foram atrás de ler (e nenhum gostava de ler) e viciaram mais do que eu. Bem mais. Pois eu nunca passei da Pedra Filosofal. Comecei a ler A Câmara Secreta, mas a história ficou confusa demais na minha cabeça e eu desisti. Era informação demais e eu não conseguia captar. 


                                                                        (essa era a edição que eu tinha)
Retrocedendo um pouco, quando eu tinha 9 anos, ouvi falar pela primeira vez em uma garotinha chamada Anne Frank. A professora falou pouca coisa sobre ela na sala de aula, mas eu fiquei curiosa. Cheguei em casa e perguntei a minha mãe o que ela sabia sobre aquela garota, mas ela também não me disse muita coisa e eu queria saber mais! Pouco tempo depois, eu havia comprado o livro dela (Naquela época, foi muito difícil de encontrar) e começado a ler. Me avisaram que a leitura era pesada para a minha idade, mas li mesmo assim. Não cheguei a finalizar (embora tenha chegado perto), pois as pessoas tinham razão; não era leitura para uma menininha de 9 anos. Na época, eu era fã de Anne Frank e confesso que ainda me resta resquícios do fanatismo que eu sentia por ela, pois me sinto bem chata quando alguém fala sobre ela, como se a conhecesse melhor que eu, há mais tempo e fosse mais fã. Eu nutria um fascínio por aquela menina, que provavelmente nunca mais nutrirei por ninguém. Então, peço que evitem falar que amam o livro dela, que já leram ou que são fãs, pois isso mexe com   a parte mais ciumenta e possessiva que há em mim. 

Eu tinha 13 anos quando voltei a me encantar por um livro de novo. Morava em Portugal e precisava ler um livro para apresentar na sala com o intuito de fazer os meus colegas se interessarem por ele. Fui num sebo ou numa livrariazinha pequena, estreita e cheia de livros que ficava no centro da cidade onde eu morava. Nenhum livro me chamava a atenção, até que, quase desistindo, eu me deparo com um único exemplar cujo o título me salta os olhos: A profecia das pedras. Li a sinopse e amei. Até a capa eu achei linda. E se não me engano, em alguma parte do livro havia dizendo que a autora tinha 13 anos quando escreveu aquele pedaço de perfeição. Eu já estava encantada antes de lê-lo. Quando fui pagar, o carinha do caixa disse que era um bestseller. Até hoje eu não entendo como, pois nem lá em Portugal, nem aqui no Brasil, eu encontrei muitas pessoas que já o tenham lido. A grande maioria nunca nem ouviu falar. Mas o fato é que, o livro não me decepcionou em nada. Atualmente, se eu fosse relê-lo, provavelmente não ia achá-lo tão genial quanto na época, afinal, eu tinha 13 anos e ele foi escrito por uma menina de 13 anos, entendem o que eu quero dizer? O livro é excelente, perfeito, se você levar esses fatores em consideração. E foi graças a ele que eu comecei a procurar outros livros para ler, queria achar algo que se equiparasse a "A profecia das pedras", mas como eu sou muito exigente, eu acabei nunca achando. Até porque, o gênero fantasia nunca foi meu forte. Achei outros livros melhores, mais interessantes, mas que nunca conseguiram substituir aquelas horas de leitura prazerosa que tive. 

Aos 14 anos, regressei ao Brasil e voltei a estudar em outra sede da escola onde eu havia estudado dos 10 aos 12 anos e que tinha o projeto "viajando na leitura" que citei no inicio do post, lembram? Ao final de cada ano, o colégio sorteava os livros para os alunos da sala. Um dos livros que eu ganhei, foi muito bom! Um dia faço resenha sobre ele, pois nessa parte do meu relato, não é sobre um livro especifico que me impulsionou a ler que pretendo divagar. É sobre uma pessoa, um professor que serviu de incentivo e por conta dele, descobri que realmente eu gostava de ler. Ele era professor de literatura e eu o conheci na (antiga) oitava série (nono ano atual). Uma criatura peculiar, eu diria. Calmo, sempre sorrindo e transmitindo uma paz incrível. Um belo dia descobrimos que ele quis ser padre quando novo, mas desistiu. Depois disso fui capaz de entender a paz que emanava dele. Bom, esse professor sempre falava de autores e livros de um jeito que eu nunca vi igual. A empolgação e o amor que ele tinha ao falar do mundo literário era tanta que, ao longo dos 3 anos que ele foi meu professor, eu li e me apaixonei por livros que jamais sonhei em ler ou gostar. Descobri que a literatura pode ser fascinante. Aprendi a tirar algo de bom até dos livros mais chatos. 
Só não aprendi a gostar de Machado de Assis. 

E só pra finalizar, não me julguem, mas foi com Gossip Girl (os livros, tá?) que eu comecei a me tornar compradora de livros assídua. 15 anos, essa era a idade que eu tinha quando comprei o terceiro livro (eu não sabia que era uma série, ok? E na época, não estava na moda criarem histórias que não acabavam nunca, posso dizer que era praticamente só Harry Potter que tinha várias continuações) e me apaixonei. Quando me toquei que não tinha começado a ler na ordem, tratei logo de comprar os dois primeiros e devorar as páginas com os olhos. Tenho todos em não tão bom estado assim, pois na época fiz minhas amigas viciarem e tinha que emprestar para todas. E eu sei que provavelmente muitos devem achá-lo a cara da futilidade, mas eu enxergo mais do que isso. Os livros mostram as pessoas em seus lados mais sórdidos e humanos. A futilidade é uma realidade de tantos! Sejamos realistas, a classe baixa é capaz de morar em casa de papelão, mas tem uma televisão boa, celular bom, etc etc. Não quero generalizar, mas dizer que não é assim que a realidade é com muitos, é hipocrisia. Não é um livro de mocinhas e vilões, o que pra mim, já o torna melhor do que muitos livros por ai. Os personagens são bem mais trabalhados do que muitos. Você é capaz de descrever a Blair, a Serena, o Nate, o Dan, a Venessa e para isso, terá de usar adjetivos bons e ruins. Pois os personagens são bem humanos e falhos. Acho que já deu pra entender que eu defendo Gossip Girl até a morte, né? Mas se você viu o seriado na televisão e acha que os livros seguem o mesmo estilo, você vai cair feio do cavalo. Não leia caso tenha visto o seriado primeiro. Os livros vão te decepcionar, certeza. 

PS: Tirando as páginas que eu li na minha infância sobre Sherlock Holmes, nunca li nenhum livro sobre esse tão famoso personagem criado por Sir Arthur)

Prison Break (1ª temporada)

Breve resumo: A história gira em torno de um homem que foi sentenciado à morte por um crime que não teria cometido e de seu irmão que elabora um plano para tirá-lo da prisão antes que a sentença fosse executada.

Eu lembro que há uns 4 anos, praticamente toda a minha família estava viciada em Prison Break. Mas eu olhava assim, algumas partes, de relance e não via nada de mais. Não me chamava atenção. A sinopse da história parecia não ter nada a ver comigo, essa coisa de escapar de uma prisão, da primeira temporada ser toda dentro da prisão, simplesmente não me convencia. Sem contar que, olhando muito por cima, eu não via nenhum personagem bonito, tirando o principal e mesmo assim, ele não me chamou atenção o suficiente para ser um dos motivos para eu começar a assistir. 

Quatro anos depois, eu pensei "poxa, vou dar uma chance. Todo mundo fala tão bem de Prison Break, não custa nada eu começar a assistir". Pois é, acontece que eu viciei. Provavelmente ela entrará para o hall das minhas séries favoritas, ao lado de Friends, One Tree Hill e Supernatural. 

O personagem principal é o Michael. Pra mim, ele é apaixonante. Aqueles olhos azuis grandes e redondos, aquela voz e aquela inteligencia, me fizeram amá-lo. Sem contar que o amor dele pelo irmão, a determinação em tirá-lo da prisão, de certa forma, me lembra os irmãos Winchester, de Supernatural. Mas ele não é o único personagem que eu amo. Na verdade, talvez o Michael nem seja meu favorito, mas ele é genial e eu nunca tinha visto um personagem tão genial. Sou louca pelo Fernando Sucre. Acho que ele tem carisma e aquela voz e sotaque dele... Ai ai. Outro preferido meu, é o John Abruzzi. 

Prison Break é uma série que tem todos os elementos pra fazer você viciar. Um protagonista lindo. Um casal que você torce pra ficarem juntos. Episódios que prendem sua atenção do começo ao fim, terminando sempre em algum momento crítico que te obriga a querer assistir o próximo. Um enredo cheio de conspirações. E, eu diria que o mais importante, personagens cativantes. Personagens muito bem trabalhados. Como a história se passa dentro de uma prisão, é interessante pensar que nós telespectadores, nos apaixonamos por criminosos. Alguns, nós descobrimos no decorrer da história, que são boas pessoas, que foram presos por tentarem ser bons para os que amam. E isso é lindo! Nenhum personagem da história é totalmente bom ou totalmente mau. Até a mocinha, digamos assim, tem seu passado obscuro. Os personagens são complexos e falhos e por conta disso, por mais que você não queira, você vai se identificar com alguém. Você vai gostar de algum dos criminosos, não importando o quão horrível eles sejam. Minha irmã, por exemplo, ama o T-bag. E o T-bag é um pedófilo! Mas ela, por mais que pareça horrível e errado, enxerga algo de bom no personagem. Porque eu, mesmo condenando o T-bag por ele ser pedófilo, não posso negar, o cara cativa a gente com seu jeito e olhar de psicopata. E ele ainda me arranca umas risadas. Até o personagem que parecia mais humano ali dentro, o Charles Westmoreland, tem um passado de erros. Enfim, os personagens são diversos e todos tem suas particularidades. Eu tenho uma relação de amor e ódio com muitos deles! E isso resulta numa relação de amor com a série.

A primeira temporada é impossível não assistir com o coração na mão. Havia episódios em que eu queria chorar de tanta aflição. É perfeito. Perfeito! Não deixem de assistir, não façam como eu e fiquem inventando motivos para não assistir. Embora pareça um seriado muito masculino, voltado para um publico mais adulto e masculino, eu recomendo para todos! Se você for muito jovem, talvez fique chocada com alguns assuntos abordados, mas se você tiver a mente aberta, ótimo! Minha irmã tinha uns 13 anos ou menos quando começou a assistir e viciar, então, acho que vai muito de pessoa pra pessoa. Por isso, assistam!

Meu retorno + Meme das 11 coisas

Adivinhem quem reapareceu? EU! 
Pois é, ando meio sumida, ando assistindo doramas a passos de tartaruga e pra vocês terem uma noção, depois de Nice Guy, eu só assisti dois doramas e tô no terceiro. Sei lá quanto tempo faz que eu assisti Nice Guy, mas faz tempo, comparando ao tempo que eu demorava pra assistir doramas no incio... 

Meu sumiço e minha lentidão para assistir doramas se deve ao fato de que eu tenho preguiça. Ando com preguiça de assistir vários episódios de doramas um atrás do outro, como eu costumava fazer e ando com preguiça de dar as caras aqui no blog. Também ando com preguiça de escrever resenhas. Mas aos poucos, eu vou tentando retornar... A faculdade dificulta ainda mais minha presença e minha assiduidade com doramas. 

Um fato importantíssimo que justifica em partes, a minha ausência, é que eu estou fazendo parte da equipe de um site de uma amiga minha e mesmo não precisando me dedicar tanto ao site, meu inconsciente acaba usando isso como desculpa e me fazendo relaxar aqui. Resumindo tudo até aqui: ME PERDOEM!

No mais, tentarei dar uma repaginada nisso aqui. Vou começar a escrever mais resenhas de livros, incentivar a leitura é sempre válido. Pretendo mudar o visual do blog, mas ele continuará simples, pois não sei fazer nada mais elaborado. Estou aqui lutando contra mim mesma para não abandonar o blog, pois acabei de ler três capítulos da minha matéria para uma das provas da faculdade e acabei de perceber que eu sempre desisto das coisas que eu começo e isso é um problema! Sem exageros, é realmente um problema. Eu devia me tratar com um psicologo, mas acho que mesmo se eu fosse, eu iria abandonar HAHA. Enfim, fui tagueada pela myhobbyasian e irei responder as questões a seguir.


Regras

  • Escrever 11 coisas aleatórias sobre mim. 
  • Falar de quem recebeu: myhobbyasian
  • Escolher 11 blogs para repassar e colocar o link de cada um. 
  • Avisar aos blogs que você os tagueou.
  • Não enviar a tag de volta para a pessoa que te mandou.
  • Responder 11 perguntas que a pessoa lhe mandou e criar mais 11 perguntas para repassar.

Antes de começar, quero avisar que não vou taguear ninguém, quem quiser responder, responde. E não tenho paciência pra pensar em perguntas, então, podem responder as mesmas que eu. 

11 coisas aleatórias sobre mim:
°Já morei na Europa.
°Tenho três (3) irmãs.
°Eu bebo álcool, não me julguem 
°Embora o Lee Min Ho seja meu ator asiático favorito, meu ator favorito de todos os tempos é o Matt Damon.
°Já consegui escrever um livro até o final, mas sem querer eu deletei e perdi para sempre *chora*
°Já fui muito fã de Backstreet Boys e fui a um show deles na Europa.
°Tenho 21 anos, mas pareço ter no máximo, 15. Sem brincadeira e sem exageros.
°Sou fascinada por psicopatas e serial killers. 
°Sou muito tímida
°Meus amigos mais próximos, a maioria são homens.
°E como toda boa garota que se preze, já amei e não fui correspondida haha

11 Perguntas do blog myhobbyasian
1.Sua banda favorita?
The Kooks. Mas eu poderia citar também, 30 seconds to mars
2.O que você faz durante seu dia-a-dia?
Acordo, almoço, vou pra faculdade, estudo e fofoco com as minhas amigas, como pastel ou tapioca, volto pra casa, brinco com a minha irmã mais nova, assisto a novela Salve Jorge (helô, te dedico!), assisto dorama e ultimamente, ando assistindo prison break. Ah, e muitas vezes fico no facebook conversando mongolisses com meus amigos.
3.Qual seu drama favorito?
Drama de kdrama? Bridal Mask. Agora drama no geral... eu diria que é o filme "A troca". E drama nos livros, diria que é a série Gossip Girl. E drama nos seriados, One Tree Hill. 
4.Quais são os seus Bias?
Pra ser sincera, por mais que eu curta a cultura asiática e tal, eu não escuto muito Kpop. Mas acho que o Jang Geun Suk serve, né? Gosto de tudo nele, incluindo as músicas.
5.Qual sabor de sorvete que você mais?
Menta.
6. Você preferi frio ou calor?
Frio, embora eu more no calor.
7.Qual seu país favorito?
Brasil. Sou nacionalista.
8.Ator/Atriz favorita?
Da coreia é o Lee Min Ho. 
9.Quantos anos você tem?
21.
10.O que você acha muito fofo?
Acho muito fofo quando meu melhor amigo, que é bruto por natureza, resolve falar coisas fofas. Me derreto toda. 
11.Tem algum defeito?Qual?
Sou preguiçosa e muito sincera. Não sei se é sinceridade ou realismo. Sou muito realista e quando eu me deparo com uma pessoa muito sonhadora, é foda. Rola atrito.

Acorda pra vida!


Eu costumo ser bem mente aberta. Talvez pela profissão que eu escolhi, talvez pela minha personalidade, talvez por eu não me achar no direito de julgar ninguém... O fato é que eu reajo numa boa a milhões de confissões e coisas loucas que as pessoas fazem e me contam. Eu acho legal querer curtir a juventude. Acho saudável até. E digo por experiência própria que não tem nada melhor do que uma reunião de amigos na casa de alguém, pra conversar, beber e comer alguma coisa. Mas algumas coisas, simplesmente não me descem. Para algumas pessoas eu sinto vontade de dizer "menina, acorda pra vida!". Em primeiro lugar, eu acho que a gente deve buscar o que nos faz feliz. Tem muita gente preocupado em agradar fulano, cicrano e o resto do mundo, na doce ilusão de que só assim terá paz e sossego. E ai começa minha indignação... Se você tem de 30 anos pra baixo, não tem que querer sossego. Tem que querer agito, diversão, alegria, festas, amigos. Sem esquecer, obviamente, do estudo, do trabalho. Na internet a gente vê quantas pessoas estudam muito (muitas vezes até não estudam quase nada) e de vez em quando resolvem desabafar que a vida não é tão boa quanto ela gostaria. Ou resolve se gabar por ler demais, ficar muito em casa e na internet e ficar pousando de inteligente cult nas redes sociais. Ótimo, leia muito! Eu apoio. Adoro ler. Mas não venha se gabar por não sair de casa e passar o dia na internet, por favor! Não venha se gabar por ter redações excelentes e ser bom em matemática. Não venha me dizer que sua maior diversão está em ler livros, que os livros te fazem viajar, conhecer lugares incríveis e pessoas incríveis. E não venha se achar melhor do que pessoas que saem todo final de semana com seus vários amigos. Porque, enquanto tudo que você tem a contar são histórias que você nunca viveu e provavelmente ninguém nunca viveu, já que a maioria dos seus livros são fictícios, as pessoas que você diminui, tem histórias reais pra contar, risadas reais, paqueras, lágrimas, aflições, ressaca... Tudo real. Tudo vivenciado. Tudo experimentado. Seus pais passaram a vida te dizendo o que é certo e errado e ainda assim, você fez muita coisa errada. Então não me venha dizer que os livros te ensinam a viver sua vida, porque... Que vida você está vivendo mesmo? E do mesmo jeito que você errava mesmo sabendo o que era certo, um livro não é garantia que você vá acertar se tentar. 

Não estou criticando quem gosta de ler, por favor, não confundam! Como disse anteriormente, eu adoro ler, adoro internet, adoro ficar de bobeira em casa. Só estou dizendo que é triste viver enfiado dentro de casa, na internet, lendo livros, fazendo amigos virtuais. Um amigo virtual não substitui um ao vivo. Também não estou dizendo que não se deve ter amigos virtuais. Eu tenho e digo até que confio mais neles do que nos que estão presentes em carne e osso. Mas uma tarde, uma madrugada na internet fofocando com seu amigo de outra cidade, que você nunca viu na vida, nem sempre é melhor do que uma madrugada com seus amigos em carne e osso, conversando, ouvindo suas risadas, suas histórias, suas vozes, observando suas manias, seus tiques, suas feições, seus jeitos... E não adianta tentar discordar, pessoalmente é bem melhor. Quem tem amigo virtual está sempre desejando e sonhando com o dia que vai conhecer aquela pessoa a quem tanto confia, mas que mora longe. Acho que tudo é bom se for moderado. Nada em excesso. Quem vive de festas, não estuda direito, não lê, só quer saber de socializar e fazer amigos (que sejamos sinceros, muitos falsos), eu sinto pena. Eu sinto vontade de dizer "ACORDA PRA VIDA!". É preciso dosar. Inteligência não se adquire apenas em livros. Tem gente que nem sabe ler e sabe mais da vida do que a gente, que estuda, que tem o que comer, que tem dinheiro pra ir ao cinema num domingo com a família. 

Se perder num livro é bom. Mas se achar na vida é melhor ainda. 


The Innocent man (Nice Guy)


Consigo descrever o dorama inteiro em apenas uma palavra: Aflição. 
Lembro de ter assistido o primeiro episódio e ter ficado aflita. Na verdade, nem sei bem se essa é a palavra que descreve o que eu senti o dorama inteiro, mas é a unica que eu consigo pensar. 


SINOPSE: Ma Roo teria feito tudo por Jae Hee, o amor de sua vida. Mas ela usa sua confiança para o prender por um crime que ela cometeu e depois se casa com um homem mais velho e rico para escapar de sua vida de pobreza. Devastado por sua traição, Ma Roo é um homem mudado. Uma vez um aluno promissor de medicina, ele trabalha como garçon e gigolô e usa as mulheres para conseguir o que quer. Quando ele conhece a filha do novo marido de Jae Hee, ele percebe que pode usá-la para se vingar de Jae Hee e machucá-la tanto quanto ela o machucou. 

Eu simplesmente amei o primeiro episódio, acho que foi além das minhas expectativas e é porque eu tinha a expectativa lá em cima. Comecei a assistir Nice Guy pois via todos falarem bem. E também, por ter lido que a história se tratava de vingança. Amo enredos nessa linha de vingança. Mas devo confessar que não concordo com a sinopse. Não concordo com o fato de Ma Roo ter tentado se vingar de Jae Hee. Ao ler sinopses ou resenhas que falem de Nice Guy, qualquer um tem a impressão de que Jae Hee é uma traídora e manipuladora. Qualquer um tem a impressão de que ela foi uma filha da puta que fez o Ma Roo ir pra cadeia em seu lugar. Me pergunto se eu fui a unica que quis gritar ao Ma Roo "olha aqui, seu idiota, você assumiu a culpa porquê quis! Você disse pra Jae Hee seguir em frente!". E foi o que ela fez. 

Ma Roo saiu da cadeia seis ou sete anos (não lembro) após o ocorrido e descobriu que o amor da sua vida (Jae Hee) estava casada com um homem mais velho, rico e poderoso. Por conta disso, ele se sentiu traído. No inicio, pelo que eu entendi, Jae Hee visitava o Ma Roo na cadeia, mas com o tempo, as visitas foram diminuindo, até parar. Com o intuito de se vingar, Kang Ma Roo passa a usar a enteada de Jae Hee. E no desenrolar dessa história, muita coisa acontece. Ma Roo muda muito ao longo dos sete anos, aquele menino fofo e apaixonado, desaparece. Jae Hee ao que parece, também muda muito. E assim, se forma  um jogo de intrigas entre Ma Roo, Jae Hee e Eun Gi. Nenhum dos três é besta, talvez, mais do que a temática de vingança, o fato dos três protagonistas terem personalidades fortes, faça com que o telespectador se mantenha interessado no drama ao longo de seus 20 episódios. 

Eu não conhecia o ator que interpretava o Kang Ma Roo (Song Joong Ki), mas estou apaixonada. Como eu tenho mania de reparar em coisas que talvez ninguém repare tanto (como eu reparando no gogó do Lee Min Ho), eu adorava quando a câmera mostrava as mãos do Joong Ki. Não eram as mãos mais bonitas de se ver, mas eram grandes, firmes, fortes e ele tinha um dedo meio torto. As mãos dele pra mim, eram a sedução. Mãos à parte, graças à Nice Guy, eu conheci outro grande ator, que pretendo acompanhar seus doramas de agora em diante. Lee Min Ho não perdeu seu posto, ainda é meu favorito, mas Joong Ki ganhou minha atenção. Assim como Moon Chae Won e Park Si Yeon. Principalmente a Moon Chae Won, que eu já tinha ouvido falar, mas nunca tinha visto nada com ela.


Kang Ma Roo estava longe de ser um mocinho 100% correto e perfeito. Embora em nenhum momento eu tenha odiado esse personagem, em vários momentos eu ficava indignada com ele. Ma Roo tinha o mal de muitos homens que eu conheço: a indecisão. Uma hora ele dizia uma coisa, depois dizia outra. Mas eu te perdoou, Kang Ma Roo! Perdoou porque, apesar dos pesares, ele era um protagonista bem humano. Adoro personagens defeituosos, acho que são os que mais se aproximam da realidade. Ele era bonzinho, idiota, mas bonzinho. Ok, nem tão idiota assim. Seu personagem tinha um QI bem elevado.


Seo Eun Gi, interpretada pela Moon Chae Won, entrou no hall das minhas personagens femininas favoritas, bem como a atriz entrou pro hall das minhas atrizes favoritas. Embora esse tenha sido até agora, o único dorama que eu vi com a Chae Won, já posso dizer que ela é uma excelente atriz, pois em um único dorama, ela, pode-se dizer, interpretou duas personagens diferentes. E era tão clara a mudança. Era perceptível. Não parecia forçado. Ela conseguia mudar de expressão completamente. No começo, antes de saber qualquer coisa sobre Nice Guy, eu achava que ela era a vilã (risos), pois seu olhar nas imagens era muito penetrante. E de fato, a Eun Gi que nós somos apresentados de primeira, é uma Eun Gi muito agressiva, inteligente, que sabe o que quer e não mede esforços para conseguir. E ela deixa isso bem evidente pelo jeito que ela encara as pessoas no dorama. A segunda Eun Gi que nós conhecemos... Bom, quem assistir, verá. Moon Chae Won cativa o telespectador de todas as formas e um dos meus sonhos é assistir um dorama onde ela interpreta uma vilã, tenho o pressentimento de que ela acabaria se tornando uma das minhas vilãs favoritas.

E por falar em vilã, em Nice Guy, nós temos a Han Jae Hee. Juro que não consegui odiá-la. Quando eu estava quase conseguindo, ela vinha e se mostrava uma boa mãe pro Eun Suk (que por sinal, me apaixonei por essa criança). Eu sou uma manteiga derretida quando se trata de relações pais e filhos. Jae Hee tinha milhões de defeitos, podia até ser uma vadia, mas amava o filho e por conta disso, nada no mundo me faria odiá-la. Pra mim, ela foi apenas uma menina que se desvirtuou de seu caminho, mas não chega a ser má. Ela teve uma vida difícil e talvez, seja difícil pra gente entender seus motivos, afinal, nem todo mundo que sofre vira uma má pessoa. No entanto, há pessoas e pessoas. Pra Jae Hee, era complicado. Ela não queria voltar pro lugar de onde veio e o mais importante, não queria que Eun Suk tivesse um futuro obscuro como foi o dela. Então, se vierem falar mal da Jae Hee, aviso logo que vou defendê-la. Ela não era completamente ruim, ela tinha um coração bom também. E pra mim, ela amava de verdade o Kang Ma Roo, só não conseguia entender que amor podia vir acima do dinheiro e do poder. Entendam que nem todo mundo tem uma visão romântica do mundo. É muito fácil falar que amor vem primeiro, quando você nunca passou fome. Ok, acho que já deu pra perceber que eu amei a Jae Hee, né? Não amei mais que a Eun Gi, mas sou capaz de defendê-la mais. 

Pra mim, o grande vilão da história foi aquele nojento asqueroso do Ahn Min Young. Ele sim eu posso dizer que odiei. Queria que ele morresse atropelado, que ele comesse baratas, que o raio atingisse sua cabeça duas vezes. Ele e o advogado Park eram o oposto um do outro. O advogado Park era o tipo de personagem que você ama e tem pena o dorama inteiro.

Existem alguns outros personagens interessantes em Nice Guy, como a irmã e o amigo do Kang Ma Roo, mas eles, eu acho melhor que vocês conheçam ao assistir. Amei ambos. No mais, nunca conto muito do enredo da história, pois gosto que tenham as mesmas surpresas e sensações de quando eu assisti. 

OBS: AMEI A TRILHA SONORA INSTRUMENTAL, ADORAVA A ABERTURA, AINDA TÔ COM ELA NA CABEÇA.

SPOILER!!!
ALGUÉM, POR OBSÉQUIO, ME EXPLICA O FINAL! O MA ROO NÃO LEMBRAVA DO ROSTO DA EUN GI, MAS LEMBRAVA DE TER AMADO ALGUÉM? PORQUE EU NÃO ENTENDI, UMA HORA ELE TAVA DIZENDO "QUEM É VOCÊ?" E NA OUTRA PEDINDO ELA EM CASAMENTO. OI?