Meu amor por Harlan Coben


Ontem terminei de ler mais um livro do Harlan Coben, chamado "Cilada". Tinha começado a ler havia um tempo, mas estava lendo devagar por conta das provas da faculdade. Então ontem, eu li quase metade do livro, pois não conseguia parar de ler. Eu PRECISAVA saber o final. E é isso que eu gosto nos livros do Harlan. Você devora-os e nem sente. Tinha parado de ler para dormir, mas não conseguia dormir na aflição de saber o final do livro. Então, com os olhos ardendo de sono, liguei a luz e voltei a ler até terminar e descobrir quem fez o quê. Quem era o culpado. E Harlan sempre consegue me surpreender, até o ultimo capítulo eu fui surpreendida. 

Já li livros de romance policial de outros autores, inclusive da rainha do crime, Agatha Christie, mas nunca vi nenhum deles escrever um romance policial tão bem elaborado, tão bem entrelaçado e tão bem estruturado. Harlan escreve de um jeito, que se você prestar atenção nos mínimos detalhes, você chega a mesma conclusão que a "heroína" do livro. Pois nada do que ele escreve é apenas por escrever. Um detalhe como a descrição de um sofá, existe um motivo para ele estar descrevendo este sofá. Eu me impressiono como ele não se perde em tantos detalhes, em tantas histórias paralelas que se entrelaçam no final. E além dele ter essa capacidade de juntar todos os pontos que pareciam impossível de juntar, ele ainda aborda de um jeito bem realista, várias questões comuns à muita gente. Problemas no casamento, perda de ente-queridos, erros banais com grande repercussão, culpa, brincadeira de adolescente que acaba dando errado e gera consequências terríveis, amor em suas várias formas, amor de um jeito bem humano e falho, nada utópico. Ele consegue falar de vários tipos de amor e realmente nos tocar, sem falar de amor utópico, que nós vemos e lemos em vários filmes e livros. Eu leio os livros dele e reflito sobre a vida. Os outros livros, de outros autores de romance policial, nunca me fizeram refletir assim... Podem até levantar questões que me façam refletir, mas nunca levantaram essas questões tão bem quanto Harlan Coben. 

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