Natal batendo à porta, ano novo chegando... 2013 bem ali na esquina. Além de desejar FELIZ NATAL a todos, quero dizer algumas palavrinhas a respeito de 2012.
Não costumo achar nenhum ano ruim. Todos eu aproveito ao máximo. Com lágrimas ou sem lágrimas, eu valorizo todo sorriso que eu dou e penso em quanto o ano que passou foi bom. No final de dezembro de 2011, aconteceu umas coisas na minha vida amorosa que me deixou devastada. E eu decidi que 2012 eu ia deixar esse amor pra trás e ia ser feliz. Devo dizer que 2012, foi, senão o melhor, um dos melhores anos da minha vida. Eu consegui superar completamente esse amor, eu conheci pessoas incríveis, eu vivi dias perfeitos, eu ri e sorri tantas vezes. Eu chorei também... Mas até as lágrimas foram boas. Eu amadureci, eu chorei porque vivi. Em uma tentativa desesperada de esquecer o cara que eu gostava, eu comecei a ficar sério com um cara que nunca fez meu coração bater mais forte. E é claro que eu me lasquei no final. Mas isso me rendeu amigos que eu pretendo carregar por toda a vida. Isso me rendeu histórias que eu vou contar pros meus filhos e netos. Esse ano, eu viajei muito com os amigos, eu dormi muito fora de casa, eu até magoei duas amigas e me senti a pior pessoa do mundo. Fizemos as pazes e hoje eu vejo que, se a gente não tivesse brigado, se eu não tivesse magoado-as, nossa amizade não teria crescido tanto. É incrível, né? É incrível que uma amizade possa melhorar depois de ter sido danificada.
Meu antigo amor, o que eu esqueci ao longo de 2012, costumava ser meu melhor amigo. Nós ainda somos muito amigos e talvez, eu ainda seja a melhor amiga dele... Mas eu conheci um cara, que mesmo ele sendo grosso, bruto, retardado, infantil e chato, ele me mostrou, mesmo que sem querer, que amizade de verdade era assim, que nem a nossa. Que meu ex amor, podia gostar muito de mim, mas nunca me ligava pra saber como eu estava, nunca me ligava quando não tinha nada pra fazer, nunca podia sair comigo, fingia pra namorada que eu não existia mais na vida dele... Por isso, eu comecei a tratá-lo da mesma forma. Não vou mais atrás e se chamo pra sair, é apenas por educação. Meu novo melhor amigo, ele liga pro meu celular, pra minha casa, me chama pra sair, insiste que quer minha presença na casa dele, perturba meu juízo até eu ficar com raiva, briga comigo, sente ciúmes, me apresenta para as paqueras dele e ainda diz a elas que eu sou amiga dele e se ele quiser, ele saí só comigo e se elas quiserem achar ruim, que achem ruim. Com um amigo desses do meu lado, não tem como 2012 ter sido ruim, né?
Mas eu fiz muitos outros amigos e amigas. Pessoas que me forçam a comemorar meu aniversário, mesmo sabendo que eu odeio. Pessoas que se eu disser "eu vou pra lua", eles dizem que vão também, porque são intrometidos. Pessoas com muitas histórias engraçadas pra contar. Cada um, com vidas diferentes da minha, amigos que eu não conheci na escola e não conheci na faculdade. Amigos que eu conheci um belo dia, na casa de um amigo de uma amiga minha. Pessoas totalmente aleatórias, que entraram pra ficar. Amigos que se você ligar a qualquer hora do dia, dizendo que seu namorado te deu um pé na bunda, eles vão correndo te consolar e te fazer dar risada. Amigos que te fazem pagar micos, amigos que te carregam no colo até a cama quando você está bêbada demais pra andar. Amigos que fazem seu café da manhã e levam na cama. Amigos que são como irmãos, que você pensa "devíamos todos morar juntos". Amigos (homens) que assistem crepúsculo de manhã e acordam todas as mulheres da casa com seus comentários confusos.
Eu espero que 2013 seja ainda melhor, que a nossa amizade/irmandade fortaleça ainda mais. EFELIZ ANO NOVO!
Eu não sei se é comum quem gosta de dorama gostar de anime, mas... De qualquer forma, resolvi fazer uma lista com as músicas que eu mais gosto/gostava dos animes que eu mais gosto/gostava. Digo "gostava", pois não acompanho mais nenhum anime. Quando eu era criança, amava os animes que passava na televisão. Nunca fui nenhuma garota Otaku, mas eu sempre preferi anime do que desenhos no estilo vaca e o frango, du, dudu e edu e por ai vai. É complicado criar um TOP 10 das minhas músicas preferidas de animes, pois só de pensar nas musicas, me vêm várias na cabeça.
10.
Lembro que eu amava esse desenho e, embora eu amasse a música de abertura, eu passava o episódio inteiro esperando pela música de encerramento.
Patlabor - Midnight Blue
música de encerramento
9.
Como eu amava Sailor Moon! Eu e minhas amigas éramos viciadas. Eu dizia que eu era a Sailor Júpiter. Bons tempos.
Sailor Moon - (não sei o nome)
Música de encerramento
8.
Eu era viciada em Sakura Card Captors. Meu sonho era ter o mesmo cabelo dela e as mesmas roupas. Dentre os desenhos femininos que eu assistia, Sakura era o que eu mais amava. Superava Sailor Moon.
Sakura Card Captors - Você junto a mim
Música de abertura
7.
Uma das músicas mais viciantes, na minha humilde opinião. Confesso que o que me fazia assistir Code Lyoko no inicio, era a música de abertura e depois o desenho virou meu vício. ps: Não é um anime, mas eu precisava colocar essa música.
Code Lyoko - (não sei o nome)
Música de abertura
6.
A sexta posição foi complicada de decidir, mas resolvi colocar uma música de digimon. Não é a versão de digimon que eu prefiro, nem a música preferida, mas como eu disse que só colocaria músicas dubladas, tive que pôr essa. Pois a minha preferida é em japonês.
Digimon Tamers - (não sei o nome)
Música de abertura
5.
Clássica música! Acho que não tem um ser vivo que não tenha nascido nos anos 80 e 90 que não conheça essa música.
Cavaleiros do Zodiaco - (não sei o nome)
Música de abertura
4.
Essa música vinha num CD do pokemon e era minha preferida. Até me arrepio ao ouvir. Eu era viciada. Acho que também tocava em alguns encerramentos de Pokemon, não lembro.
Pokemon - Que pokemon que é você?
3.
Já foi difícil escolher as músicas do décimo ao quarto colocado, imagine decidir os três primeiros... Mas com muita dificuldade, deixo Shaman King na terceira posição. Música do meu vício.
Shaman King - Espelho
Música de encerramento
2.
Em segundo, um dos melhores animes já inventados. Será que alguém tem noção da minha indecisão entre qual música do Inuyasha eu colocava aqui? É uma melhor que a outra, principalmente as do encerramento. Eu fiquei morrendo de dúvida.
Inuyasha - Meu desejo
Música de encerramento
1.
E finalmente, em primeiro lugar... Também fiquei em dúvida entre algumas músicas desse desenho. Dragon Ball e todas as suas sagas, marcaram minha vida. Acho que é o único anime que eu ainda sei de trás pra frente.
Dragon Ball GT - (não sei o nome)
Música de encerramento
Espero que tenham curtido. É complicado decidir as colocações de cada música, então, talvez nem todo mundo concorde com o meu ranking. Talvez nem eu concorde direito, se fosse em outro momento, provavelmente escolheria outra ordem. E só para constar, o ranking não foi feito com base em letra de música, se fosse, a do pokemon provavelmente nem teria entrado no ranking. Procurei não escolher mais de uma música de um mesmo anime. Se alguém tiver mais alguma sugestão, pode falar nos comentários.
Antes de começar a assistir, eu imaginava, pelo título, que o dorama ia me passar muito sentimento de nostalgia. Eu tinha 5/6 anos em 1997, eu lembro de muita coisa dos anos 90! Minha memória do passado é excelente. Eu lembro de quando a internet era discada, de como era a aparência dos computadores, dos telefones, dos celulares que, quando eu era nova, quase ninguém tinha. Eu lembro muito bem da época dos bips. E se na Coréia o "bum" das bandas de kpop deu-se nos anos 90, devo dizer que o "bum" das boy bands e das girl bands também ocorreu nos anos 90. Spice Girls, Backstreet boys, N'sync e por ai vai. Aqui no Brasil, a febre era Mamonas Assasinas, É o tchan!, dentre outras. Eu estava certa ao pensar que ia me sentir nostálgica. Mas Answer me 1997 me passou muitas outras sensações. Abordava um tema diferente, fugiu um pouco dos clichês e não tinha como não se identificar com as histórias e os personagens que as envolviam.
Basicamente, a história conta a vida de 6 amigos desde 1997 até 2012, onde a Shi Won é a principal, fã do grupo H.O.T., mas quando eu digo fã, é do tipo fanática, que faz loucuras pelos seus idolos, que tem posters espalhados no quarto todo, que se diz noiva de um dos integrantes da banda, o Tony, que fica furiosa se alguém fala mal da sua banda favorita.
Em 2012, os velhos amigos se reúnem num restaurante com toda turma de 1997 e relembram os velhos tempos.
Eu não quero revelar nada do enredo. Como sempre, só quero deixar minha impressão sobre os personagens e os sentimentos que a história me passou.
Não tem como alguém não se identificar com a Shi Won. Quem nunca foi fanática por alguma banda, cantor, cantora, ator ou atriz? Eu lembrei do início da minha adolescência, quando eu era louca por Felipe Dylon, Jesse McCartney, Backstreet boys (que fez sucesso quando eu era criança, depois passaram um tempo afastados e voltaram com o album 'never gone' no inicio da minha adolescência e eu era fã deles desde a infância), Michael Jackson, Aaron Carter, The Calling... Sem contar as Spice Girls, Mamonas e É o tchan, que eu era fã na infância. Mas na adolescência é que eu tive aquela fase de ter posters espalhados por todo o quarto, a fase onde eu chorei, implorei e fiz escândalo pra conseguir ir ao show dos Backstreet boys (e consegui! Foi um dos dias mais felizes da minha vida, eu correndo atrás da van onde eles saíram.). E cheguei a fazer praticamente o mesmo pelo Felipe Dylon. Eu dizia que ia casar com o Alex Band (Vocalista do The Callings, banda que não existe mais). Sério... Eu era uma Shi Won da vida, pensando bem. Ela até tinha um pai que não entendia o amor que ela sentia pelos H.O.T., assim como os meus pais não entendiam direito e xingavam meus amores. Mas eu amava os pais da Shi Won, eles eram tão reais, eles brigavam e se amavam. Eles me passavam o sentimento de família de verdade, com todas as brigas, dificuldades e amor.
Yoon Jae era o melhor amigo da Shi Won. Cresceram juntos e era lindo ver o quanto esses dois brigavam, o quanto era natural a relação dos dois. Nem todo mundo tem um amigo de infância assim, nem todo mundo tem um amigo homem assim... Mas eu tenho e me identifiquei. Cresci sendo melhor amiga do meu primo, mas a gente se afastou na adolescência. E agora, tenho outro melhor amigo, que conheci há um tempo... E a gente briga que nem a Shi Won e o Yoon Jae. Outra semelhança, é que todo mundo diz que ele é apaixonado por mim, mas eu não sou por ele. Mas ele, mesmo brigando e implicando comigo, me trata bem, assim como o Yoon Jae trata a Shi Won. Ele se preocupa e ele vem correndo se eu tiver em apuros. Eu já conhecia o ator que interpretou o Yoon Jae de Love Rain e ele já gostava dele, ele é um ator bem carismático. Sem contar que ele é um bom ator, pois os dois papeis que eu vi dele, eram bem diferentes.
O irmão do Yoon Jae, Tae Woong, às vezes eu gostava dele, às vezes não. Mas que ele era lindo, isso é inegável. Sendo que ele era muito perfeitinho, eu não costumo gostar de personagens perfeitos. Só não digo que não gostei dele por completo, porque ele era um personagem admirável por ter criado o Yoon Jae, por ter deixado os próprios sonhos em stand by pelo irmão e enfim, por achar que a relação dos irmãos era muito bonita. A relação dele com a Shi Won também era bonita, ele tratava ela bem, confiava nela e era sempre muito bom pra ela. Por esses motivos, eu não consegui detestá-lo, por esses motivos, eu não conseguia não gostar dele.
Hak Chan, como foi dito no inicio, era o carismático. E era mesmo. Aquela carinha de bebê, de cachorro sem dono... Não importava se ele era viciado em pornôs, ele ainda era um fofo. Eu amava esse personagem, não teve nenhum personagem desse dorama que eu não tenha gostado. Mas o Hak Chan, às vezes eu queria pegá-lo para criar, sabe? O romance dele com a Yoo Jung, era tão... Real também. Ele não tinha muito jeito com as mulheres, era super tímido, mas ele era tão natural com a Yoo Jung depois de um tempo. Eles brigavam, ele vacilava, ela se magoava, mas eles se acertavam. Era uma relação com altos e baixos, como qualquer outra... A gente até vê romances com altos e baixos em doramas, mas só assistindo pra entender o quão próximo da realidade eram os altos e baixos das relações em Answer me 1997. Era tudo tão simples, era tudo tão cotidiano mesmo... Talvez esse tenha sido o segredo pro sucesso do dorama.
Yoo Jung era a melhor amiga da Shi Won, que no inicio gostava de H.O.T. e depois virou fã dos "inimigos" de H.O.T., os Sechs Kies. Elas até chegam a brigar por isso, mas depois fica tudo bem. Pra mim, a Yoo Jung era ao mesmo tempo indecisa e ao mesmo tempo, ela sabia o que queria. Já que eu nunca a vi em duvida se queria ou não o Hak Chan.
Outro que eu morri de amar foi o Joon Hee. Lindo, fofo, muito na dele, muito amigo... Lindo a amizade dele com a Shi Won e mais lindo ainda era a amizade dee com o Yoon Jae. É um personagem que carrega um segredo consigo e que, na verdade, eu me toquei logo que segredo era esse. Mesmo assim, é um segredo que se descobre logo no dorama.
E para finalizar, temos o falante Sung Jae. Ele era engraçado e ele era um bom garoto. Ele que reunia os meninos para irem atrás e "pegar" mulher, ele sempre vinha com apostas engraçadas, ele era o que rendia boas risadas. Estava sempre com o seu tomagotchi. Uma das cenas que eu mais amei e mais ri, foi a que eles se reuniram na casa da Shi Won para assistir o jogo Coréia versus Japão e o pai da Shi Won disse que se ele não falasse nada durante o jogo, ia dar não lembro o que pra ele. Além de ser uma cena engraçada, quando ele pode voltar a falar... O episódio do jogo, me lembrou MUITO os jogos do Brasil na copa do mundo. O sentimento que eles tavam sentindo, eu podia sentir também, pois era um sentimento bem conhecido meu... Sentimento que eu só sinto, em jogos de copa do Mundo. Quase choro nesse episódio, por causa disso.
No mais, o dorama cria uns mistérios, que a gente só descobre com toda certeza, no final. É uma história gostosa de assistir, principalmente pra quem viveu os anos 90. E até quem não viveu, não tem como não se identificar com uma adolescente fanática. Não tem como não se identificar com os amigos da protagonista. A história te prende do começo ao fim, porque você entende, você sente, você já viveu ou está vivendo tudo aquilo. É uma história do cotidiano, é muito real, não tem nada intensificado, é tudo muito simples, por isso te toca mesmo que você não queira. As bandas citadas no drama realmente existiram e os fãs na época, realmente faziam coisas loucas por elas. A rivalidade realmente existia. E uma curiosidade, é que o cara que interpreta o Hak Chan era integrante da banda Sechs Kies no passado.
E como o dorama me fez reviver o passado, eu vou deixar aqui umas músicas de bandas/cantores que eu gostava nos anos 90 e na época de adolescência.
De vez em quando eu me dou conta de como o tempo passou. Os tempos de ensino fundamental II, de ensino médio, se tornaram passado há um bom tempo. Aquela adolescente, menininha, de 14 anos, não existe mais. Quando eu paro pra pensar, eu vejo o quanto mudei. É bom, muito bom, rir da menininha de 14 anos que fui um dia. Eu era imatura e me achava madura. Ia de salto alto bater perna no shopping. Todo domingo eu estava lá, tentando parecer bonita pros garotos, me achando uma adolescente muito madura para garotas da minha idade. Pura ilusão. Até existiam uma ou outra garota mais ou menos madura que eu, mas é muito complicado ter uma cabeça de 20 anos quando se tem apenas 14. Eu confundia maturidade com irresponsabilidade. Tomei meu primeiro porre aos 14, beijei o primeiro cara aos 14, menti pro meu pai dizendo que estava em um canto e estava em outro, colei em prova na maior cara de pau, saí para lugares onde as pessoas fumavam, bebiam e beijavam pessoas do mesmo sexo, dormi fora de casa sem avisar... E a lista é enorme. É fácil pra quem ler isso, julgar o quão imatura eu era. Maturidade não se define só porque você beijou alguém, transou ou bebeu. Maturidade é agir corretamente, como uma pessoa da sua idade. Eu, que sempre tive minha mãe como melhor amiga, agi imaturamente. Imagine quem não tem uma mãe como melhor amiga. Ser adolescente é ser imaturo. É errar. Afinal, adolescente está em processo de formação de caráter. Ainda bem que eu tive um pai com pulso firme e uma mãe com quem desabafar, porque senão, talvez eu tivesse me perdido na vida. Mas não me arrependo de nada. Faria tudo de novo. Não só pelos erros terem me feito o que sou hoje, mas pela diversão de poder rir e tirar sarro de mim mesma por todas as burradas que eu fiz.
Eu gosto de me encontrar com as amigas do tempo do colégio. É nostálgico. É garantia de boas risadas. Sabe aquela sua melhor amiga, que não desgrudava de você no ensino médio? Quando a faculdade chega e cada um segue o seu rumo, o grude desaparece. A gente deixa de ter todo o tempo do mundo para as melhores amigas do tempo de colégio. É assim comigo e com as minhas amigas e deve ser assim com muita gente. Pra marcar de se encontrar, de almoçar, de jantar, de sair pra beber, é uma luta! Umas não podem, outras têm outros compromissos, uma tem prova no dia seguinte, a outra trabalha até mais tarde... É uma complicação. É tão complicado, que é mais fácil sair só com uma ou duas e em outro dia, saí com as outras. E sempre que eu saio com uma, duas, três ou mais... É uma felicidade. Eu caio na real do quanto estamos diferentes e velhas. Quase todas trabalham, fazem faculdade, intercâmbio, namoram, vão casar... Todas têm outras melhores amigas, outros círculos de amizade, mas as lembranças da época da escola, faz com que nossa amizade permaneça, de um jeito diferente, de um jeito nostálgico, de um jeito único. Daqui 20, 30, 40 anos, nós vamos estar reunidas num restaurante, rindo das mesmas histórias de quando éramos jovens e falando dos nossos filhos e netos, lembrando do que nos manteve unidas todo esse tempo; o amor pelas nossas lembranças, o amor pela nossa amizade.
Boys Before Flowers é um kdrama que qualquer iniciante no mundo doramico ouve falar. É quase um clássico para quem gosta de dorama. Se você ainda não assistiu, assista! Eu ainda não sei como eu vou escrever sobre BBF sem surtar, sem esquecer das coisas... Não sei como vou fazer uma resenha decente, mas ok. Já avisando que não relevo quase nada sobre o enredo, dou mais a minha opinião sobre os personagens e atores.
Quero começar dizendo que, mesmo não estando na minha lista mental dos 5 melhores doramas, eu tenho um carinho todo especial por Boys Before Flowers por alguns motivos, que eu pretendo citar no decorrer do meu surto.
Lá estava eu, com depressão pós 49 days e com depressão pós ter assistido todos os doramas que eu consegui encontrar com o Jang Geun Suk. Tentem me entender; eu entrei nessa vida de novelas coreanas graças ao fato de ter assistido o filme Baby and Me com o Suk e ter me apaixonado por ele. E até então, eu achava que o único coreano que eu ia achar bonito e ia gostar de ver atuando, era o Suk. Mesmo tendo amado 49 days e me apaixonado por todos os personagens masculinos e femininos, nada se compara à paixão que eu sentia pelo Jang Geun Suk naquela época. Então, eu estava muito deprimida (vocês me entendem, que eu sei), procurando doramas novos para assistir e eu via muita gente indicando Boys Before Flowers nos blogs, inclusive uma amiga minha já tinha indicado um tempo atrás. Mas eu via a foto dos quatro amigos (F4) e não via UM bonito pra despertar meu interesse. O Kim Bum e o Hyun Joong até que me chamaram atenção, mas não a ponto de eu pensar "que lindos, preciso assistir". Até porque eu sabia que nenhum dos dois era o protagonista. Inclusive, o Hyun Joong, eu pensei "ele ficaria até bonitinho se não tivesse esse cabelo tosco". E o Lee Min Ho? Que eu vi de cara que era o protagonista? Pensei coisas horríveis do meu futuro marido. Achava que não havia protagonista mais feio que ele. Pois é, mordi a língua muito bem mordida.
Com muito receio, resolvi dar uma chance. E não é que de cara eu me surpreendi? Se tornou o primeiro dorama que me viciou desde o primeiro episódio. Fiquei apaixonada pela Jan Di (e eu sei que nem todo mundo gosta dela, mas eu gostei) e logo no inicio, na cena em que o Ji Hoo (Hyun Joong) aparece tocando violino, eu me apaixonei. Continuei achando o cabelo estranho e o rosto dele também um pouco estranho. Mas era lindo, não dava pra negar. E eu me peguei indignada pois sabia que o casal principal não era Jan Di e Ji Hoo, mesmo que eu torcesse por eles, a história deles nunca ia dar certo (Não considerem isso spoiler, por favor. BBF é um dorama previsível). Teve toda aquela apresentação dos F4 e, além da minha indignação por saber que o Ji Hoo não ficaria com a Jan Di, assim que eu vi o So Yi Jung (Kim Bum), eu desejei fervorosamente que ele fosse o protagonista, mas sabia que ele não era. Sendo que ele era o mais lindo pra mim. A coisinha mais fofa que Deus já criou. Acho que já deu pra notar que, embora eu tenha me viciado no primeiro episódio, eu não estava nada feliz com o Lee Min Ho ser o protagonista, né? Até o Woo Bin (Kim Joon) eu aceitaria como protagonista, menos o Min Ho. És que o primeiro episódio termina com a entrada triunfal dos F4 na escola. És que eu dou uma boa olhada no líder dos F4. És que eu vejo um charme que os outros não possuem. És que meu coração dá uma acelerada. Assim começa, como uma leve brisa, minha história de amor e devoção ao Lee Min Ho.
Geum Jan Di é a típica protagonista pobre e honesta que acaba tendo que conviver no covil dos ricos, mimados e arrogantes. A diferença dela para as demais protagonistas pobres e honestas, é que ela não tem uma personalidade fofa e afável. Ela tem atitude, ela é agressiva e grita ao ponto de deixar qualquer um surdo. Por ela ter salvo um aluno de suicídio da melhor escola da Coréia, ela ganha uma bolsa de estudos e passa a frequentar um ambiente totalmente diferente do que está acostumada. Nisso, ela acaba tendo problemas com os quatro garotos mais ricos e poderosos da escola; os F4, cujo líder é nada mais, nada menos que Gu Jun Pyo (Lee Min Ho). Pra piorar, ela se mete em problemas justamente com o Jun Pyo, que começa a fazer de tudo para infernizar a vida da menina. Mas ela nunca desiste, nunca baixa a cabeça diante das humilhações e enfrenta o Jun Pyo de frente. E como uma boa história de amor, Jun Pyo se apaixona por ela. Mas ela se apaixona pelo introspectivo, fofo e lindo, Ji Hoo. É, rola essa história de triangulo amoroso, mas não é um triangulo amoroso que incomode. Não senti muito o peso do clichê com relação ao triangulo amoroso. Até porque, Ji Hoo não chega a ser o antagonista, o vilão. A maior vilã da história é a nojenta asquerosa da mãe do Jun Pyo. E basicamente, é assim que tudo começa e a história se desenvolve. São MUITOS acontecimentos, muitas cenas marcantes, muitas cenas fofas.
O momento marcante na minha vida de doramas, o momento exato em que eu me rendi aos encantos do Lee Min Ho, foi na cena em que ele aparece tomando banho. Sempre que eu vejo o Min Ho de cabelo molhado, eu piro. Não foi amor a primeira vista, foi um amor que surgiu aos poucos e veio para ficar. Nos primeiros episódios, eu não gostava do cabelo cacheado, nem do sorriso, nem do nariz. Mas eu não podia negar que ele era o mais charmoso. Atualmente, devo confessar que tudo no Lee Min Ho me atrai. Ele tem jeito de homem. O sorriso dele é a coisa mais linda, até careca eu o acharia perfeito, o nariz maravilhoso. Devo dizer que ele é o oposto do Jang Geun Suk. O Suk tem feições delicadas. O Min Ho tem feições muito masculinas... Eu passo mal só de ver aquele pescoço dele e aquele gogó. A personalidade do Jun Pyo, provavelmente foi um grande aliado para me fazer enxergar o Min Ho como "A PERFEIÇÃO".
Yi Jung era meu queridinho do dorama. Estava sempre calmo, sempre abrindo aquele sorriso feito sob medida por Deus, sempre ajudando os amigos, sempre me fazendo torcer por ele e pela Ga Eul (melhor amiga da Jan Di). Em alguns momentos, eu preferia ver o romance entre os dois acontecer, do que entre o Jun Pyo e a Jan Di. Acho que essa foi uma das coisas que me incomodou no drama. Devia ter tido mais cenas com o casal secundário.
O Woo Bin não tinha uma história só dele ali... Ele pra mim, era mais o amigo fiel. O amigo que tava sempre ali pro que der e vier. Gostava de ver, principalmente, a amizade dele com o Yi Jung.
E o que dizer do Ji Hoo? Sério, se tiver alguém que não tenha gostado do Ji Hoo, essa pessoa é LOUCA! Acho que não tem como não amá-lo. Lindo, amigo, fiel, bombeiro exclusivo da Jan Di (quem não queria um bombeiro desses?), rico, uma boa pessoa... Não era arrogante e prepotente como o Jun Pyo. Eu entendo totalmente o porquê da Jan Di ter se apaixonado pelo Ji Hoo. Eu me apaixonaria. Mas eu iria preferir o Jun Pyo também, porque homem pra mim tem que ter atitude e o Jun Pyo tinha.
Outros personagens que eu gostei... Bom, teve aos montes! A família da Jan Di era muito engraçada, a mãe interesseira, que mesmo tendo esse defeito, eu não conseguia odiá-la. O irmão da Jan Di era um fofo. A irmã do Jun Pyo que eu simplesmente amei! A governanta, a noiva do Jun Pyo, o avô do Ji Hoo, o empregado da mãe do Jun Pyo, o dono do restaurante onde a Jan Di trabalhava... São personagens demais que eu gostei.
E para quem não capitou quais os motivos do meu carinho especial por Boys Before Flowers, eu resumo agora; o primeiro que me viciou desde o primeiro episódio. O que me fez descobrir que existem outros atores lindos e bons além do Jang Geun Suk e o fato de que, Lee Min Ho virou meu ídolo coreano que eu mais amo, deixando o Suk em segundo lugar. Boys Before Flowers quebrou barreiras pra mim. Me fez abrir os olhos para um leque novo de doramas, pois eu achava que só tudo que o Suk fazia era bom e o resto dispensável. Hoje eu sou capaz de assistir doramas com outros atores, não apenas com o Suk ou com o Min Ho.
Com certeza eu deixei MUITA coisa de fora, mas para quem não assistiu, assista e tire suas próprias conclusões. Só saibam que... ASSISTAM!
Me bateu uma vontade enorme de criar um post falando sobre o Castiel de Supernatural. Eu amo Supernatural, qualquer dia desses crio um post falando sobre esse seriado, mas por enquanto, eu só quero divagar um pouco sobre um dos personagens mais lindos, queridos, fofos e inocentes que já inventaram.
Para entender quem é Castiel, aqui vai um breve resumo do que se trata esse seriado. Dois irmãos caçam coisas sobrenaturais, sejam elas fantasmas, demônios, vampiros, etc. O Cass (apelido do Castiel) apareceu pela primeira vez na quinta temporada, se dizendo ser um anjo do Senhor. No final das contas, Cass se torna amigo dos Winchester e o anjo preferido de todos nós.
Antes dele aparecer, só quem me fazia dar boas risadas era o Dean. Mas depois que ele apareceu... A inocência do Cass torna tudo mais engraçado. Sem contar que, nunca fui muito fã do Sam, em nenhum aspecto. Sempre preferi o Dean, inclusive no quesito beleza. E quando o Castiel surgiu, acabou se tornando outro personagem para eu admirar a beleza. Aqueles olhos azuis, aquela voz, aquele olhar sério... Tudo nele é lindo!
Que amante de Supernatural não lembra de quando o Dean levou o Cass para farrear, com a desculpa de que o Cass não ia morrer virgem. E quem não lembra que deu tudo errado, e a mulher com a qual o Cass foi se deitar, saiu furiosa, xingando tudo, pois ele falou o que não devia? Quem não lembra do Castiel bêbado? Ou dos comentários que ele fez ao assistir filme pornô? E as várias vezes em que o Cass usou um celular e falou algo engraçado por causa da voz que diz que os créditos estão acabando ou a voz que manda dizer seu nome após o sinal? E quando ele sentou naqueles bolsas de peido artificial? E claro, quem nunca riu da sinceridade do Cass? Da falta de malícia e enorme inocência dele? Bom, esse é o grande charme dele. Isso é o que faz dele um personagem tão cativante e tão amado.
Não posso esquecer de comentar o quão bom amigo ele é. Ele é realmente um anjinho, que está lá para os garotos sempre que precisam. É admirável a amizade do Cass e do Dean. Eu confesso que prefiro a dupla CasseDean do que a dupla SameDean. Acho que eles são muito mais parceiros e muito mais legais juntos do que os irmãos Winchester quando estão juntos.
Eu não sou apenas apaixonada pelo Castiel, como também pelo ator que o interpreta, Misha Collins. Além de achá-lo um excelente ator, na vida real ele me parece ser uma pessoa bem diferente do Cass. Me parece ser muito animado, engraçado (um humor diferente do seu personagem), carismático e ainda é uma boa pessoa, caridoso. As fotos dele no Haiti são as coisas mais lindas e fofas do mundo. Realmente, não tem como não amar o ator e o personagem.
Faz um bom tempo que eu quero criar um post falando dos personagens masculinos que eu mais gostei. Nem todos são protagonistas e nem todos são mocinhos. Vou dizer apenas cinco dos que eu mais gostei. Ia dizer apenas três, mas tem um deles que eu não posso deixar de fora de jeito nenhum, então serão os cinco melhores.
Em primeiro lugar, Scheduler (programador), personagem de 49 days, interpretado por Jung II Woo. Ele, até agora, foi o único personagem que me cativou completamente desde o primeiro episódio. Como não amar aquele "anjo da morte"? Sempre impaciente, sempre ajudando a protagonista, sempre engraçado. Eu nem sei descrever direito o quanto eu amei esse personagem. E ele nem era o protagonista, mas era muito importante para a histórias. Aliás, todos em 49 days acabaram sendo importantes, nenhum estava ali só para encher linguiça. Jung II Woo se encaixou perfeitamente no papel de Scheduler, foi o personagem mais carismático que eu já vi em dorama.
Em segundo lugar, Lee Gang To, personagem de Bridal Mask, interpretado por Joo Won. Fiquei na maior dúvida em quem eu colocava no segundo lugar. O primeiro lugar foi fácil, não tive dúvidas quanto a isso. Mas agora vai ficando difícil. Gang To foi uma surpresa. Começou a história parecendo o vilão e terminou como herói. Ele agia dos dois lados e eu simplesmente amei isso. Ele se fingia de vilão, mas era o mocinho. Um mocinho que enganava a todos. Não é comum a gente vê uma história onde o protagonista é esperto, inteligente e cheio de defeitos. Gang To foi o protagonista que eu mais admirei até agora, em doramas. E o mais bem trabalhado. Não tem como não amar.
Em terceiro lugar, Kimura Shunji, personagem de Bridal Mask, interpretado por Park Ki Woong. Sim, outro de Bridal Mask. O melhor vilão de doramas que eu já vi até o momento e acho difícil conseguirem superar. Shunji era bonzinho no inicio, tão bom que eu demorei a aceitar que ele tinha se tornado o inimigo. Acho que essa foi a grande genialidade desse dorama. Mostrar que o bem e o mau andam juntos. E que, ao meu ver, ser vilão, depende do seu ponto de vista, pois para Shunji, o vilão era o Gaksital. Embora eu seja suspeita para falar, pois amei o Shunji, eu percebi, em vários momentos, que por trás de toda aquela maldade, existia o professor bonzinho do inicio do dorama. Shunji era tão esperto quando Gang To e por conta disso, se tornaram uma dupla perfeita pra mim.
Em quarto lugar, Han Kyul, personagem de Coffee Prince, interpretado por Gong Yoo. Não sei nem o que dizer de Han Kyul, a vontade que eu tenho ao pensar nele, é agarrá-lo e não largar nunca mais. Na comédia romântica, no romantismo, na fofura, Han Kyul supera todos. Embora eu não gostasse do estilo de vida que ele levava no começo, quando ele criou marra, ele ficou perfeito! O homem dos meus sonhos. Nunca me apaixonei tão perdidamente por um personagem de dorama, quanto me apaixonei por Han Kyul (e por conta dessa paixão, acabei me apaixonando por Gong Yoo também). Tudo que ele faz pela Eun Chan, o jeito que ele trata ela, mesmo sem saber que ela é mulher... Não tem mulher no mundo que não deseje um homem assim.
E finalmente, em quinto lugar... Choi Young, personagem de Faith, interpretado por Lee Min Ho. Com muita dificuldade, eu consegui decidir entre os personagens que o Min Ho interpreta em Faith, City Hunter e Personal Taste. E decidi por Faith, por um motivo muito simples... Eu achava mais do que lindo a lealdade que o Choi Young tinha pelo rei. E a partir disso, eu lembrei de vários outros motivos... Como a forma como o Choi Young ficava encabulado com algo que a Eun Soo falava ou fazia. E pelas cenas de luta. E pela entrada fenomenal que ele fez no final do episódio 8. E por todas as cenas fofas e engraçadas envolvendo ele e a Eun Soo.
Antes de começar a assistir Flower boy ramyun shop, eu fiquei muito na dúvida se assistia ou não. A história não me chamou atenção, me pareceu mais um dorama comédia romântica água com açúcar. Sim sim, eu gosto de doramas água com açúcar, mas eu comecei a baixar Flower boy ramyun shop logo depois de descobrir que eu preferia doramas com outras temáticas, que não envolvessem apenas um romance ou triângulo amoroso. Enfim, eu decidi que tinha que assistir, pois o protagonista era meu tão amado Jung II Woo, que havia interpretado um dos meus personagens favoritos em doramas, o programador de 49 days.
Basicamente, no começo nos é levado a achar que a história vai ser sobre uma professora e um aluno que acabam se apaixonando e a diferença de idade acaba sendo um empecilho. No entanto, a história dá uma reviravolta e o empecilho acaba sendo as classes sociais dos protagonistas e um triangulo amoroso.
No inicio, a protagonista Eun Bi aparenta estar caidinha de amores pelo Cha Chi Soo, mas depois que ela percebe que ele não está nem aí pra ela, é ele quem começa a se interessar. Nesse meio tempo o pai da Eun Bi morre, o Kang Hyuk (que a Eun Bi costuma chamar de Pilar) aparece dizendo ser marido dela e a confusão começa.
Eu amo de paixão o ator Jung II Woo, então acho que mesmo se um dia eu odiar um personagem dele, será porque seu personagem é vilão e sua função é fazer os telespectadores odiarem-no. Mas ainda assim, continuarei amando. Nesse dorama em especifico, embora eu tenha sentido vontade de cuidar do Chi Soo, em muitos momentos, eu queria que a Eun Bi ficasse com o Pilar. Eu, no lugar da Eun Bi, teria escolhido ficar com o Pilar, mesmo o Chi Soo sendo lindo e rico. O Pilar tem qualidades que me conquistam. Mesmo eles formando um triangulo amoroso, não se pode dizer que o Pilar era o antagonista. E eu entendo totalmente a indecisão da Eun Bi, pois eu ficaria sem saber quem escolher a princípio. Mas o antagonista mesmo, foi o pai do Cha Chi Soo. Mesmo assim, eu não posso dizer que o odiei. Eu adorava aquele velho e o achava muito sem noção.
Adorei o Ba Wool, achava lindo aquelas covinhas que ele tinha quando sorria e adorava o Hyun Woo, mesmo ele sendo mais caladinho e na dele. Outra que eu amava era a Dong Joo, só pelo fato dela ser poderosa e fazer sucesso com os homens. E o treinador, também gostava dele e ainda chorei no ultimo episódio por causa dele, foi fofo demais. A unica personagem que eu odiei, talvez tenha odiado mais do que eu odiei a Yoo Joo em Coffe Prince, foi a Yoon So Yi. Que garota irritante, nojenta, ridícula e sem escrúpulos. Por mim, ela nem teria existido no drama.
Por algum motivo do qual eu não me recordo, eu me identifiquei muito com o Cha Chi Soo. Talvez por ele ser mimado e ao mesmo tempo, uma boa pessoa. Ah, lembrei! Me identifiquei com ele, pois, do mesmo jeito que ele se apaixona pela Eun Bi, mesmo sendo o oposto de tudo que ele gosta numa mulher, isso aconteceu comigo. Me apaixonei (e já superei) por um cara que apresenta todas as características que não me atraem em um homem. Então, eu entendi perfeitamente o Chi Soo, sei como ele se sentiu quando estava apaixonado e não sabia o que era. Quando eu me apaixonei, eu também não sabia o que era, pois nunca havia sentido aquilo antes. E negava e achava que era qualquer outra coisa, menos amor.
Ah, uma coisa que eu ia esquecendo de comentar... Apesar de todo o contexto de comédia, das caras e bocas da Eun Bi, acho que ela conseguiu mostrar uma personagem bem real. Ela era forte, ao mesmo tempo romântica, não era a mais bonita ao se vestir, mas também não era aquela personagem completamente desleixada que todos os homens querem, que estamos acostumadas a ver em doramas. Como protagonista, ela me agradou bastante.
No mais, é um dorama bom. Não conseguiu se destacar tanto quanto os últimos que eu vinha assistindo, mas vale a pena ver. Mesmo com o clichê do final, eu até gostei bastante. Talvez de todos os finais clichês que eu já assisti em doramas, esse final clichê tenha sido um dos que mais me agradou.
Demorei um tempo para finalmente assistir esse dorama, pois eu via em vários lugares pessoas comentando que na metade do dorama, perdia o ritmo, não continuava a ser tão legal, que o começo era chato, depois melhorava e depois piorava de novo, esse tipo de coisa... E outro motivo para a minha demora, foi que eu estava com receio ao saber que ia haver uma troca de corpos e a professora Gil ia viver uma história de amor com um menino de 18 anos na pele de um homem de 30. Esse fato me causou muita estranheza e rejeição no inicio. Mas resolvi dar uma chance, pois eu precisava assistir outro dorama com o Gong Yoo.
A história é sobre um garoto de 18 anos, Kang Kyung Joon (Shin Won Ho) que se envolve em um acidente e acaba trocando de corpo com o cara que lhe salvou. Acontece que esse cara é Seo Yoon Jae (Gong Yoo), noivo de Gil Da Ran (Lee Min Jung), sua professora na escola nova.
Eu comecei a assistir o primeiro episódio várias vezes e nunca terminava. Achava chato. Já estava na minha cabeça que o dorama ia me decepcionar, por isso, nem terminar o primeiro episódio eu conseguia. Mas eu consegui e quando consegui, não parei mais. Era um episódio atrás do outro.
Algumas pessoas (várias) reclamaram que o Shin Won Ho quase não aparece no drama e essas pessoas realmente se incomodam com isso, mas eu? Pra mim ele era irrelevante. Não gostei do primeiro episódio em que ele apareceu, achei a atuação dele muito pobre. Se ele tivesse a chance de atuar mais vezes no dorama como Kang Kyung Joon, aí as pessoas teriam mais um motivo para criticar BIG, pois o Kyung Joon interpretado pelo Won Ho é bem diferente do interpretado pelo Gong Yoo. Shin Won Ho não tinha muitas expressões faciais, não tinha o sorriso fácil e as caras e bocas que o Gong Yoo fazia. Nem tinha o brilho no olhar de Gong Yoo. O Kang Kyung Joon que eu vi no primeiro episódio, era um menino sério, calado, com algumas piadinhas de tom sarcástico ou irónico. Um Kyung Joon que não me agradou muito. Já o Kyung Joon do segundo episódio, interpretado pelo Gong Yoo, era mais moleque, mais criança, mais simpático. Birrento de um jeito engraçado. E me agradou bastante. Não tenho nada a reclamar em relação a atuação de Gong Yoo.
Gil Da Ran está longe de ser uma das minhas personagens favoritas em doramas, mas mesmo assim, eu adorei ela. Adorei ela ter peito o suficiente pra dizer que amava o Kyung Joon, gostei da forma como ela soube lidar com várias situações e até quando ela não sabia lidar com as situações. A atriz que interpretou Da Ran, Lee Min Jung, ganhou minha admiração. Eu realmente gostei de sua atuação, tanto fazendo cenas de comédia, como de drama. Ela conseguia chorar e me fazer ficar emocionada. Nem todos conseguem isso. Sem contar que eu acho a Min Jung linda! Desde Boys Before Flowers, ela já havia ganhado minha simpatia. Por falar nisso, quando comecei a assistir, eu apenas reconhecia a voz que eu tinha certeza já ter ouvido em algum outro dorama. Mas demorei para lembrar que ela era a noiva do Jun Pyo.
A amiga dos estados unidos de Kyung Joon, Ma Ri, tinha tudo pra me fazer odiá-la. Mas não deu. Eu gostava dela, mesmo ela tentando fazer com que o casal principal não desse certo. Mesmo ela esnobando o irmão da Da Ran, eu gostava dela.
Outra coisa a destacar, foram as roupas. Tanto as da Da Ran, quanto as da Ma Ri. Amei demais o figurino. Amei mais o da Ma Ri, pois algumas blusas da Da Ran, eu jamais usaria. Mas os conjuntos que elas vestiam, eu simplesmente amava!
O menino e a menina do hospital, que o Kyung Joon vivia conversando... Eram as coisinhas mais fofas do mundo! Eu fiquei apaixonada pelo menininho. Quero um pra mim ):
A história estava indo bem, com o ritmo bom.. até começar o capítulo 14. Foram apenas uns 3 episódios onde o ritmo ficou menos acelerado, onde a enrolação começou. Então, dá pra aguentar numa boa. A história não fica chata, apenas fica visível que eles estão enchendo linguiça. Mas vale ressaltar que no geral, foi um dorama que me rendeu vários momentos fofos e engraçados.
Na minha cabeça, a história fez sentido. E eu concordo com todos que falaram que o final deixou a desejar e foi péssimo. Acho que foi o final mais decepcionante que eu vi até agora. Foi tão decepcionante que eu vou soltar spoilers, por isso, se não quiser saber, pare de ler aqui mesmo.
A ultima cena, quando a Da Ran desce do ónibus com o guarda-chuva errado e o Kyung Joon desde atrás dela. Isso depois de passados um ano que a troca ocorreu. Ficou claro ali que o ator era o Gong Yoo. Mas como ele estava usando o relógio que ela deu a ele? Ela deu o relógio quando o Kyung Joon estava no corpo de Gong Yoo. A troca ocorreu e o menino voltou ao corpo do Won Ho. Mas o relógio tinha que ter ficado com o Doutor Seo, interpretado pelo Gong Yoo, certo? E porque diabos usaram o Gong Yoo para interpretar a ultima cena? Se não iam mostrar a cara do Kyung Joon, pelo menos usassem o Won Ho! Pra mim, foi tudo muito confuso. Era para ter sido um final diferente. Sem necessidade um ano se passar.
Ontem fui ao cinema com as minhas amigas da faculdade para assistir um filme brasileiro. Sempre fico receosa ao assistir filmes nacionais, pois na minha opinião, embora o cinema brasileiro tenha melhorado muito nos últimos anos, ainda não está 100%. Os filmes ainda deixam muito a desejar. Mesmo receosa, "Os penetras" era um filme que eu realmente queria ver, pelo fato de ter o Eduardo Sterblitch no elenco. Nunca gostei de pânico na tv e nunca parei para assistir, mas o Edu me cativou, não lembro quando, nem onde. Talvez tenha sido em alguma das vezes que minhas amigas me forçaram a assistir alguns minutos de pânico na tv. O fato é que eu assisti ao filme por causa dele e amei por causa dele.
Antes de escrever essa resenha, eu pesquisei outras resenhas e críticas a cerca do filme. Não sou nenhuma especialista em cinema, deixo passar muitas falhas, pois não percebo. Relevo até muita coisa e nem tudo que é dito por críticos mais entendidos do assunto, eu levo em consideração, pois gosto é gosto.
Eu dei muitas risadas no filme e em vários momentos, tudo que eu queria era pegar o Edu no colo e cuidar. É uma comédia e, na minha opinião, cumpre seu papel de fazer os telespectadores rirem, pois eu não era a unica a dar gargalhadas no cinema. Embora os protagonistas fossem o Marcelo Adnet e o Eduardo Sterblitch, eu só era capaz de rir nas cenas em que o Edu aparece.
Marco Polo (Adnet) juntamente com seu amigo, Nelson (Stepan Nercessian) são malandros profissionais, se aproveitam de toda situação para ganhar dinheiro e Beto (Edu) é ingênuo, cheio de notas verdes na carteira e acaba conhecendo Marco Polo por obra do destino. Na trama, Marco Polo acaba por não conseguir se livrar de Beto e em muitos momentos, nós vemos, não só Marco Polo, mas outras pessoas, tentando se aproveitar da inocência de Beto. E também, vemos Beto se tornando um malandro.
Aquela carinha linda do Edu me fez ter pena do seu personagem em vários momentos. Eu ficava toda "owwn" dentro do cinema. Como um sujeito pode ser tão lindo e fofo? Eu já achava o Edu lindo, mas depois do filme, eu estou completamente apaixonada por ele e viciada naquele rostinho fofo dele. Se ele aparecesse na minha frente, eu agarrava, pedia um beijo na hora e ainda pedia em casamento.
No mais, o filme é leve, engraçado... Um filme pra você assistir com a sua família, namorado... Um filme pra você relaxar. Não é um filme que te faça refletir, nem traz uma história bem elaborada pra você pensar. Mas não é por isso que se torna um filme ruim. Acho que o filme cumpre com o objetivo dele.
Love Rain foi o primeiro dorama que eu assisti, aquele que me fez querer saber mais sobre os asiáticos, sobre a Coreia e me fez viciar em doramas. Se você nunca assistiu um dorama na vida e quer assistir para saber se é bom, vou ser bem honesta; não aconselho a começar por Love Rain. Pois embora eu tenha amado, não significa que vá agradar a todos. Comece por Coffe Prince, 49 days, Bridal Mask, City Hunter... Só comece por Love Rain se você gostar de histórias água com açúcar. E esse dorama consegue ser uma das histórias água com açúcar mais fofas que eu já assisti.
A história se passa em dois tempos. Os cinco primeiros episódios se passam nos anos 70 na Coréia, mostrando um amor lindo e puro entre dois jovens adolescentes, Seo In Ha e Kim Yoon Hee, interpretados respectivamente por Jang Geun Suk e Yoona. A primeira parte é, confesso, um tanto quanto monótona. In Ha e Yoon Hee sentem um amor tão puro um pelo outro, que não são necessárias palavras. Nesse dorama, na primeira parte, foi a unica vez em que vi o Suk interpretar um cara com jeito de anjinho, bonzinho e casto. E ele realmente convence no papel. Yoona também estava impecável no papel de boa moça e tímida, o que até me fez ficar apreensiva se ela conseguiria interpretar direito sua personagem na segunda fase do dorama, já que ambas as personagens eram bem diferentes. É preciso uma dose de paciência nessa primeira fase, pois é bem paradinha. Quem gosta de um bom romance, vai amar a primeira fase, pois não tem como não suspirar pelo casal principal. No entanto, a verdadeira história, o verdadeiro drama, acontece na segunda fase. Claro que também há todo um drama na primeira fase. O casal In Ha e Yoon Hee, por conta das adversidades da vida, acabam se separando e tendo vidas diferentes na primeira fase.
És que começa a segunda parte. Jang Geun Suk estava divinamente lindo na segunda parte, que se passa nos dias atuais. Embora suas roupas fossem bem extravagantes no dorama (um dos motivos que eu não aconselho iniciantes e começarem por Love Rain, é um pouco estranho pra gente que mora no Brasil, ver um homem hétero se vestindo da forma como ele se veste no dorama), ele estava um charme. Ele é um charme, mas enfim... Yoona conseguiu me surpreender. Não via nada da garota tímida e calada que ela interpretou na primeira fase do dorama. A segunda parte conta a história de como os filhos do casal que não pôde ficar junto, se conheceram e se apaixonaram. E como o fato dos pais terem namorado no passado, interfere nesse relacionamento. Tá certo que nem era para isso interferir em nada, mas no dorama interfere e pronto. Coisas da Coreia, que nós não conseguimos entender, mas quem assiste dorama aprende a engolir.
Devo dizer que ameeeeeeeeeeeeeeeei a segunda parte. Amei a química entre o Jang e a Yoona. Amei a personalidade dos dois personagens, tanto o Joon, quanto a Ha Na. O que é bem raro de acontecer. Eu tenho uma forte tendência a ter abuso de mocinhas e mocinhos. Mas a personalidade do Joon, arrogante, prepotente, metido, que ao mesmo tempo carregava um certo trauma do relacionamento falho dos pais, me conquistou. Jang Geun Suk sempre me conquista com seus personagens, não importa que tipo de personagem ele faça, ele tem um carisma que só ele tem. E quanto a Ha Na, ela não era aquela protagonista bobinha, retardada, metida a fofa, que a gente tanto vê por aí. Ela tinha personalidade forte, brigava com o Joon, ia atrás do que queria e ainda conseguia ser fofa. Um dos casais mais fofos que eu já vi na telinha. Um dos meus casais favoritos em doramas.
E o casal dos anos 70, pai do Joon e mãe da Ha Na, acabam se encontrando depois de tantos anos, em uma das cenas mais lindas e fofas que eu já vi. Dava pra sentir a magia em torno do casal, envolvendo chuva e o guarda-chuva amarelo.
A história é envolvente se você gosta de um bom romance, os personagens principais e até os secundários são cativantes. É um dorama para se apaixonar, suspirar e sorrir à toa. A trilha sonora é perfeita, graças à essa trilha sonora, eu comecei a me interessar por músicas asiáticas. E o cenário do dorama, LINDO! Então, embora eu já tenha lido por aí algumas críticas negativas sobre Love Rain, eu acho que é um dorama que vale a pena ser assistido. Qualquer dorama com o Jang vale a pena, né? Só pela atuação dele e aquele rostinho lindo, não dá pra deixar passar.
Sempre achei interessante em como o mundo dá voltas. Como a gente muda, como todo mundo muda. Clichê, todos sabem disso, mas é, para mim, uma das poucas certezas da vida. Tudo muda. O modo como você percebe as coisas muda. O cheiro que antes você amava, hoje já não significa nada.
Eu gostava de um cara há mais de dois anos. O único cara que eu realmente gostei, amei, me apaixonei. Ele foi um marco na minha vida, pois nunca tinha me apaixonado antes dele, passei toda a minha adolescência sem saber o que era estar apaixonada. Amei um cara que nunca sequer achei bonito. Mas ele me fazia rir como ninguém. Eu demorei para perceber e aceitar que gostava dele de um jeito que nunca havia gostado. Hoje, posso dizer que existem várias pessoas que me fazem rir, que me entendem, que prestam atenção ao que eu digo, que me protegem, que conversam comigo e esquecem do tempo. E sempre existiu pessoas assim na minha vida, mas na época em que eu era apaixonada por ele, eu simplesmente esquecia de tudo e achava que só ele me entendia, me fazia dar gargalhadas, me protegiam e esqueciam do tempo ao conversar comigo. A paixão nos deixa desnorteados por um tempo. E é bom. É muito bom estar apaixonada. É uma das melhores sensações que eu já experimentei. Algumas lágrimas foram derramadas pelo caminho, algumas mágoas foram criadas, meu coração foi partido, mas valeu a pena. Não deu certo, mas valeu a pena. Não me importaria em viver de novo, um amor não correspondido, só pelo prazer de sentir-se apaixonada.
Ainda gosto dele. Muito. Mas cansei. No livro e no filme "Um dia" a Emma fala ao Dexter "Eu te amo. Só não gosto mais de você". Eu diria que no meu caso, a frase seria "Eu gosto de você. Só não te amo mais". Ele ainda é uma pessoa da qual eu admiro e prezo pela amizade. Mas chega uma hora em que uma mulher tem que abrir os olhos e perceber que isso é vida real. E na vida real, os romances nem sempre acontecem. Me conformei, toquei minha vida, fiz novas amizades e... Esse foi o ponto crucial. Esse foi o divisor de águas entre o dia em que eu percebi que o cara que eu gostava definitivamente não me correspondia e o momento em que eu realmente consegui superar. Minhas novas amizades. Meus novos amigos. Meus novos amores. Não, ainda não amei ninguém depois dele. Mas com meus novos amigos, eu consegui ver que, por mais que ele me considerasse sua melhor amiga e gostasse muito de mim, ele nunca viria correndo ao meu encontro se algo acontecesse. Ele nunca ligava, ele só parecia presente na minha vida quando estávamos juntos. E meus novos amigos... Esses sim, estavam lá quando eu precisava e quando eu não precisava. Eles estavam presentes até na ausência. E graças a esses amigos, eu vi que eu não precisava dele.
Com o tempo, eu percebi que o cheiro dele já não era mais o melhor do mundo. Era só mais um cheiro, de mais um homem.
Eu sou APAIXONADA por vilões, seja em filmes, seriados, doramas, livros, novelas o que for. O mau me atrai. Sejamos sinceros, o mau é sempre mais atraente. Eu gosto tanto de vilões, que nos livros que eu escrevo ou tento escrever, os protagonistas sempre são vilões. Estranho? Um pouco. Mas acho que vilões cativam mais do que os mocinhos. Adoro vilões que ficam entre a linha tênue entra a loucura e normalidade. Entre a bondade e a maldade. Entre a complexidade e a simplicidade. Mocinhos raramente me marcam, mas vilões...
Por alto, criando uma lista dos meus preferidos, não consegui pensar em muitos, pois só quis incluir na lista os vilões que eu sou terminantemente apaixonada. Não quis incluir, por exemplo, o boneco assassino, pois, embora ele me dê medo até hoje, pra mim, vilões de filmes de terror não contam. Não me agradam tanto quanto vilões de filmes de ação, aventura, drama...
Ao longo dos dias, postarei posts individuais escrevendo a respeito de cada um dos meus malvados preferidos. Queria falar sobre todos nesse post, mas como a lista pode ir aumentando ao longo do tempo, prefiro deixar em aberto e ir acrescentando aos poucos.
Passei um tempo sem postar e peço desculpas. Acabo priorizando outras coisas e fico sem tempo para postar aqui. Faculdade, amizades, família... Ocupam muito meu tempo.
Ando meio carente de seriados americanos, parei de assistir vários que eu acompanhava por pura preguiça e também, por alguns terem ficado muito chatos e repetitivos. Esse é o grande problema com séries americanas. Se estendem por várias temporadas e dificilmente conseguem manter você interessado como no inicio. Acredito que de todas as séries que eu finalizei, a unica que conseguiu me manter interessada por dez temporadas, sem oscilações (pois não sei qual a melhor temporada) foi FRIENDS. Um dia criarei um post falando desse seriado. Mas voltando a minha carência... Resolvi ontem que ia, aos poucos, finalizar todos os seriados que havia deixado em stand by. A começar por FRINGE. Senti saudades do Walter, do Peter e da Olivia. Preciso saber qual será o final deles. No entanto, preciso me encontrar ainda. Saber onde parei de assistir.
Lembro de quando comecei a assistir FRINGE. Morrendo de medo de ser ruim e eu, como odeio largar as coisas quando começo, ter que assistir até o final mesmo não gostando. Mas eu gostei. Amei. Devorei três temporadas em pouquíssimo tempo. Não tem como não amar o Walter. Confesso que o motivo de eu querer assistir esse seriado foi o Joshua Jackson, pois há um tempo, eu havia terminado de assistir Dawson's Creek e era apaixonada pelo personagem interpretado pelo Joshua. No decorrer da trama de FRINGE, acabou que meu queridinho, a razão de eu amar ainda mais o seriado, se tornou o Walter, personagem interpretado por John Noble. John Noble me ganhou tanto interpretando o Walter, que se tornou um dos meus atores favoritos. E o Walter, um dos meus personagens fictícios favoritos. Não tem como não amar aquele velho cientista maluco, carismático e fofo. Amo o Peter (Joshua Jackson) e a Olivia (Anna Torv), mas o Walter ganha de lavada. O Peter é meio rabugento, implica com o pai, mas no fundo é um fofo. E a Olivia... Eu adoro mulheres independentes, fortes e lindas como ela. Sem contar que a Anna Torv é excelente atriz.
Enfim, estou louca para me atualizar, nas férias, talvez eu consiga. Sempre acho que vou ter tempo pra pôr minhas pendências com livros e seriados em dia, mas de uns tempos pra cá, eu ando bem sociável nas férias e quase não paro em casa. Dezembro, que proveitoso!
Quando eu comecei a assistir doramas, eu via Bridal Mask pra baixar de vez em quando e sempre me chamava atenção, mas nunca parava pra ler a sinopse, pois ao mesmo tempo que me chamava atenção, eu não sentia vontade de assistir, já que eu estava na fase em que só queria ver doramas fofos, comédias românticas e Bridal Mask, mesmo sem saber do que se tratava, claramente não era focado em romance.
Depois de 49 days e City Hunter, eu percebi que eu preferia doramas onde o foco não era romance. Então, nas minhas procuras por algo que fosse no mesmo "estilo" que City Hunter, que tivesse ação, eu me deparei com Bridal Mask. Li a sinopse, dei uma olhada no protagonista pra saber se era bonito, procurei críticas à respeito do dorama e li apenas críticas boas, então resolvi baixar.
Se você, para achar um dorama/filme/livro/seriado bom, precisa ver romance, então nem perca seu tempo com Bridal Mask. Tem romance? Tem. Um romance muito bonito, por sinal. Mas o romance está muito longe de ser o foco. Embora eu ache que o romance é que deu um toque todo especial ao drama.
Para quem leu minha resenha sobre 49 days, viu que eu disse lá que 49 days era meu dorama preferido. Bom, depois de Bridal Mask, ele fica em segundo lugar. É um fato que 49 days passa várias mensagens que provavelmente nenhum outro dorama conseguirá passar com tanta destreza, mas Bridal Mask me conquistou desde o primeiro episódio em todos os aspectos.
Sinopse: Bridal Mask é um drama baseado em um famoso manhwa da década de 1930, durante a ocupação japonesa. O herói é conhecido como "Gaksital" porque ele usa uma máscara para esconder o rosto - aquelas tradicionais máscaras com as bochechas rosadas reservada para o papel feminino. Ele é um homem modesto, jovem na vida real, mas quando ele veste a máscara do super-herói histórico, ele luta contra a injustiça durante um dos períodos mais negros da história da Coréia. fonte: http://www.meteordramas.com.br/
Como eu AMO super-herois e em Bridal Mask nós temos o Gaksital que vive salvando o povo coreano, provavelmente isso explica grande parte do motivo de eu ter amado tanto esse dorama. Mas não só por isso ele se tornou meu drama preferido. A história é imprevisível e os personagens excelentes. Até os que eu odiava, eu amava. Tanto o vilão quanto o herói tinham lados bem humanos, bem falhos. Lee Gang To está longe de ser o mocinho perfeito de muitos dramas. Na verdade, no começo, é quase impossível não odiar o Gang To. A cena em que eu mais queria dar umas porradas nele, foi quando ele deu uma surra no irmão dele no meio da praça e o xingou de todas as formas. E isso, acreditem ou não, é porque ele amava o irmão. Joo Won (Lee Gang To) conseguiu dar vida a um dos melhores protagonistas que eu já vi. Eu não conseguiria descrever o quanto eu amei a atuação do Joo Won e o quanto eu amei o Lee Gang To.
A história começa de um jeito e a partir do quinto ou sexto episódio, se não me engano, muda completamente. Quem era "vilão" vira mocinho e quem era "mocinho" vira vilão. Eu não imaginava que a história daria essa reviravolta. E o vilão da história, Kimura Shunji, interpretado por Park Ki Woong, deu outro show de atuação. Nunca imaginei que aquele cara bonzinho e com cara de mosca morta fosse se tornar um dos vilões que eu mais amei ter conhecido. Não sabia que o Ki Woong conseguia parecer mau, não sabia que ele conseguia mudar aquela expressão simpática e boazinha dele. Kimura Shunji, embora ele tivesse péssimas atitudes e fosse louco e ruim, havia vários momentos em que eu conseguia ver a bondade e simpatia que ele possuía nos primeiros episódios. Porque ele vivia nesse eterno tormento de ter que capturar Gaksital por um motivo que só vai saber quem assistir, mas ele não era assim. Ele sempre tentou proteger a Mok Dan, mesmo do seu jeito torto e desconfiando ou não do Gang To, lá no fundo, ele tinha considerações pelo ex-amigo. E eu acho que dá pra notar claramente isso, no ultimo episódio. O Lee Gang To, mesmo sendo inimigo do Shunji, não conseguia odiá-lo, não suportava a ideia de que talvez tivesse que matá-lo, pois no final seria ou ele ou Shunji.
Confesso que não morri de amores pela Mok Dan, gostava bem mais da Ueno Rie, que era uma das vilãs, mas desde o inicio eu vi alguma bondade nela. Ueno Rie era uma pessoa de Joseon, mas que se tornou japonesa graças ao seu pai adotivo, que era japonês e muito poderoso. Muito ruim também. O pai dela é que mandava em tudo. Assim que bati os olhos nela, eu simpatizei. Que mulher linda! Uma das atrizes coreanas mais lindas que eu já vi até agora. E ela se vestia divinamente no dorama. E eu amava os batons vermelhos que ela usava. Tudo. Amei tudo nessa mulher. Amei a personalidade da Ueno Rie e no final, eu torci tanto pra ela e o Shunji serem felizes juntos. Porque rolou um clima entre eles, deu pra sentir.
Não pretendo contar nada do enredo da história, só quero comentar sobre meus personagens preferidos, que foram; Lee Gang To (Joo Won), Kimura Shunji (Park Ki Woong), Ueno Rie (Han Chae Ah) e Lee Kang San (Shin Hyun Joon). Me tornei fã dos quatro. Acho difícil até decidir meu preferido e quem atuou melhor. Os quatro pra mim foram geniais. Todos os atores que participaram de Bridal Mask eram excelentes, mas esses quatro se destacaram pra mim. Hyun Joon interpretando um doente mental foi simplesmente divino! Muitos falam da excelente atuação do Joo Won nesse dorama, e eu não discordo, mas em muitos momentos, acho que o Ki Woong roubava a cena. Eu sou suspeita pra falar, pois tenho uma queda por vilões, mas que homem era aquele Shunji, meu Deus? Ele conseguia ser tão mau, tão ferrado, tão louco, que eu me pegava suspirando por ele, achando Ki Woong o homem mais lindo da face da terra!
A história nunca ficava entediante, tinha sempre muita ação, muita luta, muita intriga. Lee Gang To e Kimura Shunji formaram a dupla mocinho e vilão que eu mais amei! Nenhum dos dois era burro, como acontece em muuuuuuuuuuitos, incontáveis histórias, onde ou o vilão ou o mocinho são cegos e burros. Eles estavam longe de serem mais um desses incontáveis vilões e mocinhos. Ambos eram fodas. Ambos tiveram momentos de loucura, ambos me conquistaram. Geralmente, eu torço pelos vilões, porque os heróis costumam ser os mais retardados e eu odeio isso. Bridal Mask conseguiu com que eu torcesse pelo herói, coisa que raramente acontece quando o vilão é foda. Shunji era foda, mas Gang To também era e só por conta disso eu consegui torcer por quem era pra torcer.
Ou você morre como herói, ou vive o bastante para se tornar um vilão.
Eu queria muito comentar sobre o final de Bridal Mask, mas é complicado sem soltar spoilers. Eu amei. Gosto de finais tensos, que me deixam revoltada, que me emocionem de forma boa ou ruim. Precisa ter emoção em um final pra ser bom. E teve muita emoção, principalmente as ruins. Mas eu amei até a coisa que eu odiei, eu amei. Fez sentido. Era pra ser.
PS: Preciso comentar o quanto Joo Won fica bem naqueles ternos sob medida! No quanto a bunda dele fica perfeita naquelas calças (tarada por bundas de homens, assumo).
Até agora, o melhor dorama que eu já assisti. Recomendo à todos!